Thursday, February 22, 2007

CLINIC NÃO DEIXA O CARNAVAL PARAR EM ALCOBAÇA

Pois é. O Clinic continua mesmo apostado em não deixar parar o Carnaval em Alcobaça. Prova desse saudável empenho será a noite do próximo sábado, 24 de Fevereiro, em que o Clinic promoverá os seus Carnival Awards, o que, traduzido para simples e directa linguagem carnavalesca, significa que o Clinic nomeou um júri que nessa noite gerirá uma Festa das Nomeações, que, pura simplesmente, elegerá e premiará os foliões que este ano mais se distinguiram no seu Carnaval... As categorias a concurso indiciam muita pressão carnavalesca sobre os candidatos, nomeadamente a que elegerá o Rei do Carnaval 2007 em Alcobaça. Além dessa, estarão a concurso: Prémio Carreira, Prémio Revelação, Melhor Máscara (Feminina e Masculina), Melhor Máscara dos 5 Dias (Feminina e Masculina), Melhor Grupo e Melhor Casal. Que ganhem os melhores e os mais divertidos!

S CLUB DE CASTRO VERDE APRESENTA DJ VIBE E A SUA MÚSICA AMBULANTE, NO PRÓXIMO SÁBADO

Há quem defenda com unhas e dentes que a discoteca S Club, em Castro Verde, é um sonho tornado realidade. Eu escreveria antes que essa discoteca alentejana é um sonho tornado discoteca. De DJ Vibe é comum dizer-se e escrever-se que ele é o maior DJ nacional de sempre. Quem sou eu para contrariar essa tese? Pois bem. Na noite do próximo sábado, 24 de Fevereiro, quem estiver em Castro Verde ou quem lá se quiser deslocar, poderá passar uma noite bem movimentada na S Club, que entre as 3 e as 6 da manhã apresentará DJ Vibe no comando das suas mesas de mistura e da sua música. A coisa promete, sabendo-se que as aventuras de DJ Vibe e da sua música por esse país fora não acabarão ali, naquela noite... Contudo, essa será certamente uma noite para viver como se fosse, efectivamente, a última!

Wednesday, February 21, 2007

DEOLINDA TOCA SEXTA-FEIRA NO SÍTIO DO CEFALÓPODE

O seu nome é Deolinda e tem idade suficiente para saber que a vida não é tão fácil como parece, solteira de amores, casada com desamores, natural de Lisboa, habita um rés-do-chão algures nos subúrbios da capital. Compõe as suas canções a olhar por entre as cortinas da janela, inspirada pelos discos de grafonola da avó e pela vida dos vizinhos, que ouve à socapa nos cafés e padarias do bairro. Gosta de estender a roupa nos dias Sol e por uma questão de superstição pendura os seus textos juntamente com a roupa. Vive com 2 gatos e um peixinho vermelho.
Deolinda é um projecto lisboeta de música original popular portuguesa, inspirado pelo fado e as suas origens tradicionais. Formado em 2006 por 4 jovens músicos com experiências musicais diversas (jazz, música clássica, étnica e tradicional), procuram, através do cruzamento das diferentes linguagens e pesquisa musical, recriar uma sonoridade de cariz popular que sirva de base às composições originais do grupo. Encarnam a Deolinda: Ana Bacalhau, voz; Pedro Alexandre Martins, guitarra clássica; Luis José Martins guitarra clássica, cavaquinho; José Pedro Leitão contrabaixo. Só resta infomar que esta simpática Deolinda actuará em Lisboa, no Cefalópode,na próxima sexta-feira, 23 de Fevereiro, a partir das 23 horas. Por apenas 3 euros poderá passar uma encantadora noite com esta bendita Deolinda e passear um pouco pela Encosta do Castelo...

Tuesday, February 20, 2007

EDITORIAL CAMINHO LANÇA NOVO LIVRO DE ONOFRE VARELA: O PETER PAN NÃO EXISTE- REFLEXÕES DE UM ATEU

A Editorial Caminho lança esta semana um novo e muito interessante livro: O Peter Pan Não Existe- Reflexões de Um Ateu, de Onofre Varela. A sua sessão de lançamento terá lugar no próximo dia 22 de Fevereiro, quinta-feira, pelas 18.30 Horas, na sede da Editorial Caminho - Auditório Vitor Branco (Av. Almirante Gago Coutinho, 121 - Lisboa). A apresentação do livro será feita por Ricardo Gaio Alves.
A Editorial Caminho adianta sobre este livro que:
Na nossa sociedade esmagadoramente religiosa e maioritariamente católica, o Pensamento Ateu existe, anuncia-se, actua e expande-se, como transgressor do correctamente estabelecido pelos poderes eclesiástico e político-económico!
O autor navegou pelo pensamento religioso em criança, interrogou-se na adolescência e cimentou o seu ateísmo na vivência diária de adulto, observando, lendo e reflectindo. Interessado no factor civilizacional designado Deus, fez do tema a ocupação do seu pensamento nos últimos 30 anos, durante os quais investigou, leu textos religiosos e filosóficos, e opiniões de historiadores e de cientistas, esteve atento às posições e aos discursos da Igreja, e, em 1997, meteu mãos à tarefa de escrever as suas reflexões, o que lhe ocupou os seus tempos livres dos cinco anos seguintes.
O Peter Pan Não Existe é um livro crítico da sociedade, e é produto de uma vida atenta ao fenómeno religioso, e afirma o evidente: Deus só existe na cabeça de quem crê!
Não resistimos a transcrever nesta postagem um excerto desse livro O Peter Pan Não Existe- Reflexões de Um Ateu, de Onofre Varela, reproduzido de entre as suas páginas 35 a 38: "Relativamente a Deus, comecemos por aqui: Muito provavelmente, o ser humano — quando ainda em incipiente estágio evolutivo — imaginou que haveria um princípio fundador e transformador das causas e das coisas que observava... A sua imaginação acabava de produzir um conceito! E para que tal conceito pudesse ser entendido pelo outro carecia de um rótulo ou de uma etiqueta. Nesse rótulo, escreveu-se: Deus. Por esse facto, Deus é um nome (como um código), e não mais do que isso. (Ao contrário do fígado, que é um nome mas também um órgão por ele identificado, que tem forma, que existe dentro dos animais e que pode ser retirado, visto, apalpado, estudado e apreendido por todos os sentidos.)
Deus não passa do nome da coisa criada pelo cérebro. É, portanto, uma criação abstracta do Homem. Um conceito! Como ideia que é não tem forma reconhecível (só a tem se os homens lha quiserem atribuir, e cada um atribuir-lhe-á aquela que imaginar mais próxima daquilo que pensa poder ser), e é identificada por aquele nome encontrado para designar a ideia: Deus. Um nome pequeno, de fácil dicção, mas, simplesmente, um nome... Um simples termo escolhido para que, com ele, você possa designar algo que desconhece, e que por isso mesmo teme e adora concomitantemente, pois o temor e a adoração são atributos do desconhecido. A definição de Deus não é mais do que a definição de uma ideia de Deus... e nada assegura nem garante que tal ideia possa existir, de facto e realmente, para além de si própria!
A percepção de Deus pelos sentidos, pelo apercebimento do mundo e das coisas, pela observação da Natureza, remetendo tudo quanto é observado e sentido para a conclusão da existência de um enigmático autor, não passa de um acto de fé, e, como tal, desconectado da realidade. É como você esperar a todo o momento, que um pinheiro se desenraíze e corra, consigo, a maratona! Deus é uma ideia que para mais nada serve senão para ser, exclusivamente, usada no pensamento de quem crê. E essa ideia precisa de um nome para poder ser referida, citada, transmitida e — o que é importante — caracterizada! O entendimento que você tem do termo Deus caracteriza aquilo que você crê ser uma Entidade Superior; é o bilhete de identidade desse deus, que é, exclusivamente, seu, pois embora o conceito Deus tenha um entendimento universal, estereotipado pela função cerebral, ele acaba sendo personalizado por cada crente!
Se em vez da palavra Deus para referir o seu desconhecimento e o objecto da sua adoração, se se tivesse adoptado qualquer outro termo... por exemplo: Birobé; você, em vez de dar graças a Deus, dava graças a Birobé!
Birobé seria o cerne de todas as coisas. Birobé passaria a ser o seu criador e o dono do seu destino. Seria tudo quanto você desconhece e o guardião da fonte de todos os seus desejos. Birobé é, a partir de agora, o dono da sua alma. E só por bondade de Birobé você acorda todas as manhãs com vontade de enfrentar o dia que tem à sua frente para viver, e vive-o graças a Birobé! Birobé é a explicação para tudo quanto você não conhece e quer ver explicado. Mesmo que aquilo que você desconhece seja sobejamente conhecido por todos, menos por si, é Birobé que preenche esse enorme vazio, e, continuando você a desconhecer a verdadeira essência da coisa, você crê conhecê-la porque você «sabe» que a coisa... é Birobé!
Graças a Birobé você é «conhecedor», porque conhece a Birobé! Quando procura uma explicação, você não consulta uma enciclopédia; recorre a Birobé. Birobé tudo sabe, é grande e o seu poder é indesmentível. Com Birobé, tudo; sem Birobé, nada. Birobé é aquele que você designa com letra maiúscula, que crê Omnipotente e Omnipresente, que tudo vê e que tudo domina. Birobé é O princípio, O meio e O fim. É Ele quem lhe ilumina o caminho, e você deve-Lhe incondicional adoração!

Acha ridículo dar graças a Birobé?
Tem toda a razão.
É tão ridículo como dar graças a Deus!...

A transmissão de uma ideia é melhor ou pior entendida, segundo a capacidade de transmissão de um e a capacidade de entendimento do outro. Esta noção pode ser ilustrada com a história daquele cego a quem falaram de leite, e ele pergunta:
— Como é o leite?
— É um líquido branco — responderam-lhe.
— O que é branco?
— O branco é a cor do cisne.
— Ah!... E o que é cisne?
— É uma ave de pescoço elegante e curvo.
— Curvo?!... O que é curvo?
O interlocutor colocou a mão em posição curva relativamente ao braço e deixou que o cego a apalpasse para perceber a noção de curva.
— Ah!... — disse o cego percebendo a forma pelo tacto. — Agora já sei como é o leite!...


É do mesmo modo que os cegos religiosos conhecem Deus!
E quem perfilha cegamente uma religião, fá-lo, em regra, como afirmação da sua bondade. Ora, se eu preciso de recorrer a uma divindade para me afirmar justo, bondoso e respeitador, o mais certo é o meu «bom comportamento» ser uma refinada mentira. É o mesmo que recorrer a uma muleta para afirmar o meu andar escorreito.
Eu só preciso da muleta se for manco!..."
É claro que deve ser mesmo um livro muito interessante!


Monday, February 19, 2007

ISTO HOJE JÁ SE SABE, É SEGUNDA... E NESTA NOITE TODOS OS CAMINHOS DO CARNAVAL EM ALCOBAÇA VÃO DAR À SUNSET!

Já se sabe que nesta noite de segunda-feira gorda todos os caminhos do Carnaval em Alcobaça vão dar à Sunset... A ilustre discoteca continua a manter bem de pé a tradição carnavalesca alcobacense... E é claro que a festa se prolonga até à manhã de terça, bem perto da tarde... Não resistimos a aqui publicar alguns simbólicos excertos de um significativo editorial sobre esse assunto, escrito pelo Nuno Gonçalves na edição deste mês da Verniz... Espero que ele não se importe...
Reza assim parte do referido editorial: " A um km da Sunset começamos a ver as pessoas a estacionar os carros. Isto hoje já se sabe, é segunda- diz a Isabel. Vemos pessoas de todos os lados. Chegamos à rampa da Sunset. Os neons brilham- quase como se me chamassem, entra... Sinto-me num filme. Olho pelo vidro embaciado e vejo os neons a piscar Sunset. Estacionamos no parque de trás, como é habitual. O carro do meu pai lá está ao lado do carro vermelho do Paulo e do Simões. Está muito frio. Emtramos na discoteca. Sentimos o calor. Aquilo não se sabe bem o que é. A música alta, as luzes, o calor humano, os arrepios na espinha que voltam sempre que oiço aquelas músicas.
A pista é tudo aquilo. Não existem barreiras, todos dançam. Formam-se comboios de pessoas, uma, duas, três vezes, os comboios chocam e as pessoas riem-se, braços no ar, tudo a rir, tudo a rir. Encontro os meus amigos. Andamos por ali. Temos seis ou sete anos ou oito ou nove. Não sei bem precisar, é todos os anos assim. A música alta. Pulamos muito. Há música de que nós gostamos mais que outras, agarramo-nos uns aos outros e pulamos. Somos amigos e no Carnaval somos ainda mais amigos. Gosto de ir à cabine. O Caetano e o Paulo tratam-me sempre bem. Conheço aqueles discos. Para ver a pista toda ponho-me em cima de um banco. Aquela imagem nunca me há-de sair da cabeça. Sempre me fascinou aquela cabine. O microfone. Os carros que estão mal estacionados. As capas daqueles discos, conheço-as de as ver tantas vezes nas mãos deles, antes de explodirem a pista com mais uma daquelas que nos fazem arrepiar. Aponto tudo mentalmente. Conheço-as de cor. Sei que têm lá dentro. Os refrões... A música da Sunset- Pega carona nessa cauda de cometa...
...Como se de um cometa se tratasse regresso ao carro e às Águas de Março. Está mesmo no final. A cabeça mais desafogada. Quero o Carnaval. Quero ver as crianças a dançar as músicas de Carnaval. Não há corso. Talvez nada seja igual. O frio continua. Hoje chego à Sunset pela minha mão. Chego um pouco mais tarde. Este ano quero ir mais cedo. Os meus amigos também lá estão. Há ainda pessoas que já não estão lá. Mas se calhar estão sempre lá. Estão lá sempre os discos. Depois do repouso merecido. Trato-os bem. Gosto deles. Quero-os até morrer. Quero o Carnaval até que não tenha mais forças para ir. Quero sempre ir. Quero mesmo, mesmo que os meus filhos um dia sintam isto".
Está novamente a chegar a hora de arrancar... Novas e empolgantes aventuras esperam por nós em mais uma noite de Carnaval na Sunset... Onde mais poderia ser?

Sunday, February 18, 2007

PETIÇÃO PELA ACESSIBILIDADE ELECTRÓNICA PORTUGUESA JÁ FOI ENVIADA À ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

Na passada sexta-feira, 16 de Fevereiro, foi enviada para a Assembleia da República a Petição pela Acessibilidade Electrónica Portuguesa divulgada, entre muitos outros meios, por este blogue. O envio foi efectuado electronicamente, através do site parlamento.pt, tendo sido filmado pela RTP. Foi também dado a conhecer o texto da Petição, legislação internacional, bem como o número de subscritores ao Senhor Presidente da República, ao Senhor Primeiro-Ministro, à Senhora Secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação, ao Senhor Ministro dos Assuntos Parlamentares e ao Senhor Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Solicitou-se aos membros do Governo uma intervenção tão breve quanto possível sobre estes problemas, terminando desse modo mais uma fase da petição.
Espera-se agora dos deputados, bem como do Governo uma atitude rápida, decisiva e firme na resolução dos problemas constantes da petição, atitude que se deverá traduzir na emanação de actos legislativos (e não só) com medidas concretas e eficazes.

PETIÇÃO ON LINE PARA EQUIPAMENTOS SOCIAIS DE QUALIDADE E A PREÇOS ACESSÍVEIS

Um dos instrumentos que pode contribuir significativamente para a igualdade de género é a existência de equipamentos sociais para as crianças, idosos e outros/as familiares dependentes, de qualidade e a preços acessíveis. Está a decorrer ao nível europeu uma petição para o aumento destes equipamentos. Assine em: http://www.womenlobby.org/site/form_3.asp e não se esqueça de divulgar!