Saturday, September 22, 2007

ESCULTURA COM AFECTOS MUDA-SE DO ARMAZÉM DAS ARTES PARA A SOCIEDADE NACIONAL DE BELAS ARTES

Um simpático convite ontem surgido na minha caixa de correio informou-me de mais uma interessante novidade: a exposição Escultura Com Afectos, até há poucos dias apresentada em Alcobaça, no Armazém das Artes, vai estar seguidamente exposta em Lisboa, na Sociedade Nacional de Belas Artes. A inauguração lisboeta daquela mostra será na próxima quinta-feira, 27 de Setembro, às 18 e 30, continuando a mesma à disposição do público naquela instituição situada no nº 36 da Rua Barata Salgueiro até 24 de Novembro. Alcobaça upa!

FESTIVAL MÚSICA VIVA 2007 TERMINA, DEIXANDO ÁGUA NA BOCA PARA A PRÓXIMA EDIÇÃO

Termina amanhã, domingo, 23 de Setembro, a edição deste ano do Festival Música Viva, evento que o seu fundador e director artístico Miguel Azguime transformou no mais importante evento nacional dedicado à música culta contemporânea e às novas tecnologias musicais. O festival termina com mais dois promitentes concertos, o primeiro dos quais decorrerá às 12 horas de domingo, 23 de Setembro, na Sala 2 da Casa da Música, no Porto. Em palco estará mais uma vez a sempre aliciante Orquestra de Altifalantes criada pelo festival, que actuará sob coordenação de Carlos Guedes, e registará a participação de três solistas analógicos: os flautistas Cristina Ioan e Tiago Schwälb e o acordeonista Luís Teixeira. Num espectáculo que assume a notável particularidade de ser exclusivamente preenchido com composições da novíssima geração nascida dos cursos da ESMAE (Porto) e na ESART (Castelo Branco), serão interpretadas obras de Diogo Cocharro, Nuno Jacinto, Nuno Peixoto, Luís Marques, Carla Oliveira, Osvaldo Fernandes, Tiago Ângelo, Duarte Silva, Sérgio Vilhena e José Alberto Gomes.
O concerto de encerramento do Festival Música Viva 2007 terá o seu início às 18 horas, na Sala Suggia da mesmíssima Casa da Música, com um concerto em que actuará a Orquestra Nacional do Porto, sob a direcção do maestro Baldur Brönnimam. Nesse espectáculo serão interpretadas composições de Charles Ives (The Unanswered Question), Igor Stravinsky (Sinfonia Para Instrumentos de Sopro), António Pinho Vargas (Graffiti -Just Forms-) e Jonathan Harvey (Madonna of Winter and Spring), em estreia nacional.
Muitos parabéns, Miguel Azguime, pelo êxito de mais esta edição do Festival Música Viva: até para o ano!

JÁ ESTÁ ON LINE A EDIÇÃO DE SETEMBRO DA ENSINO MAGAZINE

Já está on line a edição de Setembro da sempre interessante revista digital Ensino Magazine. Entre muitos outros assuntos, assumem especial destaque nesta edição da Ensino Magazine uma entrevista a José António Saraiva, director do semanário Sol, que ali "descreve a promiscuidade doentia entre jornalistas e políticos e aborda a domesticação das redacções pelos grupos económicos". Nesta edição da Ensino Magazine podemos também conhecer melhor David Fonseca e saber algo mais sobre os seus próximos projectos e podem também consultar-se as colocações deste ano no ensino superior, escola a escola. A Ensino Magazine pode e deve consultar-se em www.ensino.eu

Friday, September 21, 2007

ORQUESTRA DE ALTIFALANTES E PERFORMA ENSEMBLE PROTAGONIZAM UM SÁBADO MUITO ESPECIAL NO FESTIVAL MÚSICA VIVA 2007

A tarde de sábado, 22 de Setembro, vai ser mesmo muito especial na programação do Festival Música Viva 2007. Tudo começa às 12 horas, na Sala 2 da Casa da Música, no Porto, com mais uma actuação da imperecível Orquestra de Altifalantes do festival, em mais um espectáculo em que a música electrónica e o vídeo reinarão. António Pinho Vargas, Luís Antunes Pena, Paulo Ferreira Lopes e Miguel Azguime serão os responsáveis pela projecção sonora de um concerto em que aquela Orquestra de Altifalantes interpretará composições de António Pinho Vargas (Ciclo de Conferências e Diálogos Imaginários), em estreia mundial, Luís Antune Pena (Vermalung II-Donny G.), em estreia nacional, Paulo Ferreira Lopes com a videasta Claudia Robles (Wintermusik Aus Dem Buch der Dunkelheit), em estreia mundial, e Enrique X. Macias (La Lyre du Desert). às 18 horas, o Festival Música Viva 2007 promete voltar a fazer História, na Sala de Ensaio 2 da mesmíssima Casa da Música, com uma actuação do Performa Ensemble, agrupamento formado por professores da Universidade de Aveiro, que em estreita colaboração com vários compositores portugueses se tem dedicado à interpretação de música contemporânea portuguesa. Neste seu concerto o Performa Ensemble interpretará composições de Rui Pereira (Portrait), em estreia mundial, Isabel Soveral (Le Navigateur du Soleil Incandescent/ 1º Tableau), Evgueni Zoudikine (O Acontecido), Sara Carvalho (Cleave), em estreia mundial, António Chagas Rosa (Naishapur) e João Pedro Oliveira (Beyond). Resta escrever que o Performa Ensemble é formado pelo barítono António Salgado, pelos pianistas Helena Marinho e António Chagas Rosa, pelo violinista David Lloyd, pelo violoncelista Hrant Yeranosyan, pelo clarinetista Luís Carvalho, pelo percussionista Mário Teixeira e pelo guitarrista Ricardo Barceló e que se pode considerar muito feliz o país que dispõe de um agrupamento tão bem intencionado e actuante como este. Viva!

IRINA RAIMUNDO APRESENTA OS QUEQUES DANÇANTES E OUTROS EPISÓDIOS SURREAIS, EM CASCAIS

Decorre no próximo domingo, 23 de Setembro, pelas 15 horas, no Auditório do Centro Cultural de Cascais, a mostra dos filmes e fotografias realizados nos cursos de Cinema de Animação de Volumes, de Cinema Frame a Frame e de Fotografia, promovidos pelo Centro de Informação Jovem da Câmara Municipal de Cascais. As entrada são grátis e uma das grandes atracções do dia será a estreia mundial do filme que resultou do curso ali recentemente orientado pela artista de representação visual alcobacense Irina Raimundo. O filme chama-se Os Queques Dançantes e Outros Episódios Surreais, tendo a duração exacta de 4 minutos e 25 segundos e promete encher o olho, o ouvido e a curiosidade do público. Não é todos os dias que se pode ver um filme sobre queques dançantes, não é?

MUSEU DA CIÊNCIA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA ACOLHE SESSÃO DE ENCERRAMENTO DE WORKSHOP COMUNICAR CIÊNCIA

O Museu da Ciência da Universidade de Coimbra acolhe no sábado, 22 de Setembro, as 12 horas, a sessão de encerramento do workshop Comunicar Ciência, que durante três dias ensinou alguns cientistas a divulgar a Ciência. Nessa sessão de encerramento intervirá Frank Burnett, com uma comunicação intitulada New Ways of Taking Science to the Public. Promete ser mesmo muito interessante!

SONS DA MÚSICA, UM NOVO PROGRAMA DA RTP 2, COM A COLABORAÇÃO DA ORQUESTRA METROPOLITANA DE LISBOA

Estreia no sábado, 22 de Setembro, às 12 e 30, um novo programa de música na RTP 2. O programa chama-se Sons da Música e conta com a consultoria musical de Gabriela Canavilhas e a colaboração da Orquestra Metropolitana de Lisboa. Cada emissão do novo programa será dedicada a um instrumento musical, sendo o piano a vedeta do seu programa de abertura, pela mão de António Rosado. Na semana seguinte será a vez da guitarra, pela mão de Júlio Guerreiro, seguindo-se-lhe o violino, com Alexei Tolpygo e os Pequenos Violinos da Metropolitana, e por aí fora, até 15 de Dezembro, emissão de encerramento em que a vedeta será o contrabaixo, pela mão de Pedro Wallenstein. É de ver!

PACHA DE OFIR ENCERRA TEMPORADA DE VERÃO E COMEMORA 15º ANIVERSÁRIO

O Pacha de Ofir encerra a sua temporada de Verão e comemora o seu 15º aniversário na noite de sábado, 22 de Setembro. As estrelas da festa serão o Dj Mc Big Ali, vindo directamente de New York, e o Dj Snake, vindo de Paris. A festa promete! Parabéns Pacha! Venham mais quinze!

Thursday, September 20, 2007

FESTIVAL MÚSICA VIVA 2007 DEDICA UMA NOITE À MÚSICA DE EMMANUEL NUNES. BEM HAJA!

O Festival Música Viva 2007 dedica a noite de sexta-feira, 21 de Setembro, à música de Emmanuel Nunes. Esse significativo posicionamento do mais relevante festival dedicado à música culta contemporânea em Portugal, inicia-se às 20 e 30, na Cybermusica da Casa da Música, no Porto, com o lançamento do CD Emmanuel Nunes/Remix Ensemble, que será apresentado por Frank Madlener, do IRCAM. Às 21 e 30, inicia-se na Sala Suggia, da Casa da Música, aquele que será o concerto mais importante desta edição do festival. Em palco, estarão o Remix Ensemble e o Coro Gulbenkian, que sob a direcção do maestro Peter Rundel interpretarão três composições de Emmanuel Nunes: Nachtmusik I, Vislumbre e Musik der Fruhe. Lembrando mais uma vez que um dos solistas do Remix Ensemble é o categorizado percussionista alcobacense Manuel Campos, deixamos também aqui a informação de que esse concerto contará também com a participação de Eric Daubresse como assistente musical e com electrónica da responsabilidade do IRCAM, o importante estúdio de pesquisa musical parisiense para cujo êxito tanto tem contribuido a arte compositiva e pedagógica de Emmanuel Nunes, o mais importante compositor português de todos os tempos. A programação de Miguel Azguime continua a acertar na mouche... E de que maneira!

COMPILAÇÃO THIS WILL END IN TEARS VAI SER LANÇADA EM LEIRIA, NO BAR CINEMA PARAÍSO

Na noite de sábado, 22 de Setembro, às 22 horas, vai ser lançada pela Thisco em Leiria, no Bar Cinema Paraíso, a compilação This Will End in Tears. O lançamento será acompanhado por um espectáculo, que inclui Mikroben Krieg vs Sci Fi Industries, Structura e um Dj Set do irresistível Broto Verbo. Promete!

LIVRARIA ARQUIVO, DE LEIRIA, PROMOVE WORKSHOP DE ESCRITA CRIATIVA PARA GUIÕES DE CINEMA

A Livraria Arquivo, de Leiria, promove no próximo dia 29 de Setembro um Workshop de Escrita Criativa para Guiões de Cinema. Esse interessantíssimo worshop será ministrado por Cláudia Clemente, estando já abertas as inscrições para esse efeito, no balcão da própria Livraria Arquivo, pelo telefone 244822225 ou pelo e-mail alexandra.vieira@arquivolivraria.pt. O preço de participação nesse worshop é de 50 euros, sendo o mesmo essencialmente destinado a todos os interessados pelas áreas da literatura, escrita e artes visuais, em particular pelo cinema. O prazo de inscrição termina em 25 de Setembro e a verdade é que o tempo passa muito depressa... É de ir!

Wednesday, September 19, 2007

AQUI JAZZ DÁ DOIS CONCERTOS NO PORTO, NO TEATRO HELENA SÁ DA COSTA

O ensemble de jazz vocal Aqui Jazz apresenta-se em dois concertos no Porto, no Teatro Helena Sá da Costa, na quinta-feira, 20 de Setembro, e na sexta-feira, 21 de Setembro. Ambos os espectáculos têm início marcado para as 22 horas, sendo o seguinte o preço dos seus bilhetes: Normal- 10 euros; Grupos com 10 ou mais elementos- 7,50 euros; estudantes, 12 aos 25 anos, maiores de 65- 5 euros; crianças até aos 12 anos– 3,50 euros. O Aqui Jazz (Coro de Jazz da Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo do Porto), dedica-se a repertório de diversos estilos na área do Jazz e Pop, desde complexos arranjos vocais acappella a temas acompanhados por quarteto de Jazz, intercalados por intervenções solísticas de alguns dos seus elementos. Ao vivo, a energia contagiante e o ambiente alegre e descontraído passam inevitavelmente para a plateia, o que tem transformado os concertos deste grupo em verdadeiros momentos de partilha e diversão para todos. O espírito AquiJazz convida a sorrir e a desfrutar do espectáculo. O Teatro Helena Sá da Costa situa-se no Porto, no nº 503 da Rua da Alegria e já se sabe que estes serão dois espectáculos a não perder!

DOIS IMPERDÍVEIS RECITAIS DE EDUARDO POLÓNIO E PEDRO CARNEIRO NO FESTIVAL MÚSICA VIVA 2007

Na quinta-feira, 20 de Setembro, o Festival Música Viva 2007 apresenta dois recitais que apenas podemos classificar de imperdíveis, tal a sua qualidade. O primeiro será apresentado às 19 e 30, no Porto, na Sala de Ensaio 2 da Casa da Música. Em palco estará Eduardo Polónio, um dos maiores vultos da música electroacústica espanhola. Nesse seu recital, Eduardo Polónio apresentará composições de sua autoria, abrangendo 30 dos seus 40 anos de carreira. Às 21 e 30, na Sala 2 da Casa da Música, apresentar-se-á em recital o virtuosíssimo percussionista português Pedro Carneiro, um dos mais prestigiados solistas europeus da actualidade. Pedro Carneiro começará por interpretar uma composição de sua autoria (Manifesto/Utopia), seguindo-se-lhe obras de Cort Lippe (Music For Snare Drum and Computer), em estreia mundial, Carlos Alberto Augusto (The Moment of Being), em estreia mundial, Pedro M. Rocha com vídeo de André Sier (To a World Free From Religions), em estreia mundial, e Pedro Amaral (Script), em estreia nacional. Mais uma grande noite no Festival Música Viva 2007!

Tuesday, September 18, 2007

PRIMEIRA MÃO: GALERIA CONVENTUAL INAUGURA EXPOSIÇÃO DE PINTURA DE ANTÓNIO TRINDADE, NO PRÓXIMO SÁBADO

A Galeria Conventual, de Alcobaça, inaugura no próximo sábado, 22 de Setembro, às 17 horas, a exposição de pintura António Trindade- Obras Recentes (2000-2006). António Trindade é um dos mais representativos e interessantes artistas de representação visual alcobacenses da actualidade e esta sua nova exposição será certamente marcada pela habitual qualidade e excelência da sua pintura. O Nas Faldas da Serra já deu uma espreitadela na exposição e pode adiantar que ela vai ser mais um enorme sucesso do António Trindade e da Galeria Conventual!

FIDELIO TRIO ESTREIA-SE EM PORTUGAL EM CONCERTO DO FESTIVAL MÚSICA VIVA 2007

O Festival Música Viva 2007 continuará amanhã, quarta-feira, 19 de Setembro, a sua série de espectáculos no Porto, na Casa da Música. Ás 21 e 30, a Sala 2 da Casa da Música potencia mais um espectáculo da personalizada Orquestra de Altifalantes criada pelo festival, num concerto em que a música electroacústica de Francis Dhomont será a principal estrela do espectáculo, contando com a presença e participação do mesmo. A primeira parte desse concerto será preenchida com música electrónica japonesa, aguçando ainda mais o apetite do público para esse espectáculo. Contudo, o principal destaque do dia no Festival Música Viva 2007 será a estreia em Portugal do Fidelio Trio, que interpretará essencialmente música de autores irlandeses. O Trio Fidelio interpretará composições de Donnacha Dennehy (Bulb), em estreia nacional, Fernando Corrêa de Oliveira (Trio Op. 17), Kevin Volans (Vol d'Arondes), em estreia nacional, Deirdre Gribbin (How to Make the Water Sound), em estreia nacional, Salvatore Sciarrino (Trio nº 1) e Ed Bennett (For Marcel Dzama), em estreia nacional. É um espectáculo altamente recomendável!

CABARET MAXIME PROMOVE FESTIVAL INTERNACIONAL DO TÁXI

Nos próximos dias 21 e 22 de Setembro, ligue para a ANTRAL, para a FPT, para a Rádio-Táxis, a Auto-Coope ou a Tele-Táxis. O mais certo é arranjar imediatamente um Táxi. Mas se isso não acontecer, será provávelmente por estarem todos no Festival Internacional do Táxi: saia para a rua e chame um táxi: táxi, táxi! Se mesmo assim não arranjar táxi, mande parar um carro qualquer e diga ao condutor que acaba de ser promovido a taxista, e poderá ganhar valiosos prémios, sobretudo se rumar ao Cabaret Maxime (ao lado da paragem de Táxis da Praça da Alegria), onde será celebrada a Grande Noite do Táxi! No âmbito do Festival Internacional do Táxi a decorrer em Lisboa, durante o mês de Setembro, estas duas noites no Maxime prometem espectáculo com taxistas de verdade! Não se trata de gincanas nem provas de velocidade. Os profissionais do taxímetro vão apresentar-se a concurso no palco mais badalado da península para mostrarem os seus dotes de cantores, ilusionistas, actores, bailarinos, contadores de histórias e até comediantes stand-up! Um apresentador maravilha e um júri surpresa constituído por alguns nomes ilustres nossa praça, irão eleger o mais criativo e talentoso taxista do momento! Para apimentar ainda mais as coisas, além, dos taxistas própriamente ditos, haverá 2 conjuntos musicais: 2! Os Aguarelas, no dia 21, sexta-feira, e o Quarteto 4444, no sábado, 22! Haverá ainda outros atractivos: baile com música gravada, filmes com táxis, cocktails “Taxi Driver”, chicletes, tapetes do Cairo, descontos para taxistas, e táxis à porta! E como é de um festival que se trata, saiamos felizes no fim, gritando: táxi, táxi! e vamos para casa… a pé!
Os eventos inseridos no Festival Internacional do Táxi serão: conjunto Aguarelas, na sexta-feira, 21 de Setembro, e quarteto 4444, no sábado, 22 de Setembro. A abertura de portas será às 22 horas. Os bilhetes custam 10 euros, com oferta de bebida, e nessas noites existirá um preço especial para taxistas: 8 euros, com oferta de 2 bebidas! O Cabaret Maxime situa-se no nº 58 da Praça da Alegria, em Lisboa, e já se sabe que ali não se deixa nada ao acaso... Antes pelo contrário!

Monday, September 17, 2007

FILME DE MANOEL DE OLIVEIRA EXIBIDO NO CINE-TEATRO DE ALCOBAÇA

O Pelouro de Acção Social da Câmara Municipal de Alcobaça apresenta na terça-feira, 18 de Setembro, às 14 e 30, mais uma das Matinés de Cinema com que tem brindado os alcobacenses menos jovens, a 1 euro por bilhete, facto que não podemos deixar de saudar. Depois de ter orientado essencialmente a sua programação pelo cinema nacional de carácter mais popular, aquela entidade decidiu agora dar um ar da sua graça e apresentar um filme do maior cineasta português de sempre: Manoel Oliveira. Sabendo-se que o cinema de Manoel de Oliveira não é de fácil assimilação, aquela entidade decidiu programar para aquela sessão o filme Porto da Minha Infância, um documentário que o produtor Paulo Branco convidou o notável cineasta a fazer sobre a cidade do Porto, destinado ao Porto 2001- Capital Europeia da Cultura. Porto da Minha Infância conta com as participações especiais dos actores Maria de Medeiros, Leonor Silveira, Leonor Baldaque, José Wallenstein, Duarte de Almeida, Rogério Samora, António Fonseca, Ricardo Trepa e Jorge Trepa, bem como da escritora Agustina Bessa-Luís e do maestro Peter Rundel.
Segundo as palavras do próprio Manoel de Oliveira, este filme é "
Um documentário sobre o PORTO em 2001 era impossível agora, com a cidade em obras, e é cousa que poderei fazer depois. O que, por outro lado, foi bom, porque me proporcionou a oportunidade de evocar o Porto da minha infância, graças a algumas das minhas memórias, as mais simples e as mais ligadas à cidade. Considero o filme um documentário, embora tenha sido obrigado a algumas reconstituições, para que não ficasse reduzido a um álbum de fotografias. Finalmente, trata-se de certas recordações dum tipo de vida e de imagens de uma época passada que, embora relacionadas comigo, não constituem uma auto-biografia".
Já que a entidade organizadora do evento não parece muito interessada em divulgar muito sobre este filme de Manoel de Oliveira, tomo também a liberdade de seguidamente reproduzir um apontamento crítico que Jacques Parsi escreveu sobre Porto da Minha Infância: "
Com a liberdade de inspiração e o rigor de escrita que o caracterizam, Manoel regressa à sua cidade natal, a cidade do Porto. Ela já tinha inspirado o seu primeiro filme, Douro, Faina Fluvial, em 1931, e o filme que marca o seu regresso atrás da câmara em 1956, O Pintor e a Cidade. Nestas duas obras, Oliveira havia filmado aquilo que prendia o seu olhar. Em Porto da minha infância, ele escolheu filmar aquilo que já não existe e que só os olhos da memória, os olhos da "sua" memória, podem ainda ver. À imagem daquele primeiro plano onde uma orquestra invisível toca uma música misteriosa.
O Porto da infância, é ainda o Porto de antes do nascimento: uma cidade carregada de história, uma cidade de artistas e pensadores. E como que por um movimento em espiral, o filme desenvolve-se desde as ruínas da casa natal, à cidade do Porto, a toda a sociedade onde se trava a guerra dos sexos, na Europa. O último plano do farol que se abre sobre o infinito do mar e do mundo é a réplica, ou a rima se se quiser, a cores, do primeiro plano do primeiro filme do jovem Oliveira, setenta anos mais cedo... o Porto é também a cidade que viu nascer, depois de 1896, o cinema em Portugal...

Porto da minha infância é o filme de uma procura: fragmentos de lembranças, pegadas, testemunhos, marcas, bandas da actualidade, letras de canções, fotografias. Imagens de identificação por vezes incerta: estes dois homens que olham para a objectiva da câmara serão realmente os poetas Fernando Pessoa e José Régio? E esta mancha cinzenta? Essa sobre a qual a mão do realizador desenhou uma cabana, um pavilhão de jardim, será realmente a garagem onde o ele revelou o negativo do seu primeiro filme? Fumée de fumée, tout est fumée. A vida e a memória esfumaram-se. A voz da memória fala de uma garagem mas nós nunca vemos mais do que uma sombra, um fantasma. O passado é uma palavra em que se deve acreditar.

A casa natal desapareceu, a árvore da forca desapareceu... e as confeitarias, e o Palácio de Cristal, e a prima Guilhermina, o primeiro amor...
Por momentos, o filme da memória é tomado pela vertigem. Do camarote dos seus pais, Manoel, adolescente, assiste à opereta Miss Diable. O Manoel que vemos é, com efeito, o seu neto encarregado de o incarnar. Este observa em cena o Manoel que ele será oitenta anos mais tarde, o Manoel que ele é agora detentor do papel de um actor dos anos vinte, Estevão Amarante, que interpreta por sua vez o papel de um ladrão, que rouba o coração de uma mulher...".
Sendo eu tão fã de Manoel de Oliveira que continuo a considerá-lo "o único realizador português", resta-me esperar que aquela sessão seja bem sucedida e que Alcobaça volte brevemente a ver cinema de Manoel de Oliveira. Party seria uma boa solução...

FESTIVAL MÚSICA VIVA 2007 MUDA-SE DURANTE UMA SEMANA PARA O PORTO

Após uma sua bem sucedida primeira semana em Lisboa o Festival Música Viva 2007 muda-se agora durante uma semana para o Porto, centrando agora as suas acções na Casa da Música. Essa semana nortenha do mais importante evento português dedicado à música culta contemporânea inicia-se na terça-feira, 18 de Setembro, às 19 e 30, na Sala 2 da Casa da Música, com um concerto em que actuará o recentemente estreado Sond'Ar-te Electric Ensemble, sob a direcção de Pedro Amaral. O programa desse concerto é exactamente o mesmo da noite em que aquele agrupamento inaugurou o festival e deu o seu primeiro concerto. Serão novamente interpretadas as composições de Filipe Pires, Masataka Matsuo, Pedro M. Rocha, Cândido Lima e Phillippe Leroux que tão bem protagonizaram esse concerto de abertura do Festival Música Viva 2007. Estou convicto de que o festival será mesmo muito bem recebido na mais importante cidade do norte do país e num dos seus auditórios mais relevantes. Viva!

ORFEÃO DE LEIRIA/CONSERVATÓRIO DAS ARTES CONTINUA A ENSINAR MÚSICA A PEQUENOS ALUNOS ENTRE OS O E OS 5 ANOS DE IDADE

Estão ainda abertas as inscrições para todas as crianças entre os 0 e os 5 anos que queiram aprender pela música. No início de mais um ano lectivo, o Zero // Cinco, coordenado por Sandrine Milhano, anuncia a abertura de mais classes este ano. Esta modalidade de ensino da Escola de Música do Orfeão de Leiria/Conservatório das Artes proporciona não só às crianças dos 0 aos 5 anos, mas também aos seus pais e familiares, a oportunidade de se envolverem gradualmente de forma activa, participativa e significativa em actividades artísticas e musicais. Utilizando uma abordagem centrada na vivência prática da música pelas crianças e, no respeito pela diversidade das suas capacidades e idades musicais, as actividades das sessões baseiam-se na compreensão de como as crianças aprendem quando aprendem música. É mesmo muito interessante!

Sunday, September 16, 2007

PIANO PARA TODOS, A PARTIR DOS 3 ANOS DE IDADE, NO ORFEÃO DE LEIRIA/CONSERVATÓRIO DAS ARTES

O Orfeão de Leiria Conservatório de Artes, em parceria com a empresa Aulamusica, têm a exclusividade para Portugal de um método inovador para a aprendizagem natural e rápida do piano e da notação musical, sob a supervisão pedagógica de Sandrine Milhano. Kids@piano é um método de aprendizagem do piano, com fundamentos de influência do norte europeu e americana, que consiste numa abordagem natural e lúdica do instrumento. Desde a primeira aula, desenvolve-se uma prática musical efectiva e os alunos aprendem a ler notação e a interpretar peças conhecidas ao piano. Através de exercícios, sob a forma de jogos de computador e teclado de piano, o aluno vai desenvolvendo sequencial e progressivamente as competências musicais necessárias a uma correcta prática do piano. Com recurso a tecnologia de ponta, e em instalações ultramodernas, únicas, construídas propositadamente, todos podem participar, dos 3 aos 80 anos de idade, duas vezes por semana, durante cerca de 20, 30 a 50 minutos, e em grupos de 3 a 8 alunos. Haverá lugar a audições públicas com a participação de todos os alunos e os professores de piano têm formação superior científica e pedagógica. As inscrições já estão abertas no Orfeão de Leiria/Conservatório das Artes. Trata-se de mais um passo no desenvolvimento de jovens mentes através da educação musical. Valerá certamente a pena!

GIMBA DESBRAVA O ABC DA ESCRITA DE CANÇÕES EM PORTUGUÊS

Gimba convida-vos para uma jornada sónica e cintilante através da escrita de letras na língua melódica de António Gedeão e Quim Barreiros! Nesta jornada assombrosa mergulharemos em sopas-de-letras de profundidades abissais, e iremos desbravar os bosques retóricos onde vive escondida «a última flor do Lácio, inculta e bela» (o Português!). Nessas paragens misteriosas e extasiantes encontraremos os tesouros até agora escondidos à frente do nosso próprio nariz, debaixo da nossa própria língua! Qual experiência psicotrópica, depois do retorno, de volta à Terra, os felizardos compreenderão que nada será como dantes. Nunca mais!
2 a 25 de outubro . terças e quintas

h
orário : das 19h30 às 21h30 . total de 16 h - 8 sessões de 2h

l
ocal : ACT escola de actores

u
niversidade moderna - edificio das artes

t
ravessa da saude , 2A . belém . lisboa

inscrições:
213010168 / 919175069 / 967767512

CONTEÚDO DAS OITO SESSÕES QUE MUDARÃO DEFINITIVAMENTE A PERSPECTIVA AUDIO-SENSORIAL DOS CANDIDATOS NA SUA VISÃO DO PORTUGUÊS CANTADO:

1ª Sessão
Boas vindas com serviço de cocktail de letras em português.
Escrita recreativa, “a frio”. de uma letra sobre uma melodia conhecida - para aferição.
Projecção do filme cómico/dramático “Letras em Português 1980 – 2007”.
Meditações transcendentes sobre o estado da escrita para música no Portugal pós-2000.
Exercícios livres de aquecimento e aplicação de massagens retóricas.

2ª Sessão
Ascenção ao universo etéreo “O que é escrever letras para música”. Primeiras escutas.
Exercícios líricos livres para desentorpecimento espiritual, e respectiva leitura.
Degustação de sabores (musicais-poéticos) trazidos pela turma. Reunião de opiniões.
Mergulhos no tema quente “O que é cantar em português”.
Visita guiada ao grande vale da escrita sensorial.

3ª Sessão
Duche relaxante de fonemas sensuais – o sexo das palavras.
Grande pescaria de palavras musicais, sensuais e sensoriais.
Introdução aos prazeres da rima, ritmo, prosódia, contrastes, e repetições.
Pausa refrescante para escutas variadas e recolha de exemplos.
Zona vermelha! Direcções e erros a evitar. Maus exemplos e antídotos.
4ª Sessão
A doce tentação: Música ou letra primeiro?
Périplo por abordagens prioritárias à letra ou à música.
Confecção de melodias sobre palavras já escritas.
Casamento/cópula de letras com música feita. Mais sexo com palavras.
Grande festim de improviso repentista. Pausa para descanso, e escutas várias.

5ª Sessão
Formação de pares. O deleite da escrita a solo e a catarse da parceria.
Jogos com títulos, temas, assuntos, e caça às palavras.
Árvores de preguiça e folhas de trabalho.
O conforto dos instrumentos lexicográficos e ferramentas de ajuda.
Combates com palavras. Temperatura, métrica, rima, e quilos de prosódia.
6ª Sessão
Escrita e rescrita. Detecção de armadilhas. A revisão e a remoção de impurezas.
Momento de lazer geral - escutas várias.
Pista de obstáculos – escrita contra, e a favor do relógio.
Exercícios livres e figuras obrigatórias. Chá dançante no sofá-bar.
Grande combate de escrita mano-a-mano e festa rija com música ao vivo!
7ª Sessão
Sessão livre com demonstrações instrumentais/cantadas das aptidões dos participantes.
Visita à grande feira do livro e do disco.
Convívio com nativos da ilha. Oportunidade única para cantar (em português!) com o chefe.
Recolha de surpresas e recordações da viagem. Fotos de grupo e a solo.
Despedidas alegres com serviço de petiscos musicais.
8ª Sessão
Festa da escrita de fio a pavio, com degustação de uma letra original – do exercício de aquecimento à revisão final, com a aplicação dos conhecimentos adquiridos durante a“jornada fantástica”.
Reescrita da primeira letra “a frio” da primeira sessão, e risota geral com a comparação de resultados!
Desembarque nas “Chegadas Nacionais – Ilhas / Resto do Mundo”.
Grande festim/tertúlia – pago pela escola! – em local a combinar (opcional).

GIMBA: BIO-AGRADÁVEL

Gimba nasceu em LX, e está na música desde tenra idade, tendo estudado piano com Maria Luísa Eusébio, flauta com Matilde Taveira, e guitarra com Duarte Costa. Mais tarde teve aulas de canto com a Prof. Cristina Castro.
Músico/autor/produtor, começou a compôr e a escrever canções aos 9 anos, e tornou-se profissional, aos 18. Membro fundador dos Afonsinhos do Condado, e padrinho de baptismo dos Xutos & Pontapés, tocou e gravou também com Os Irmãos Catita, em nome próprio a solo, e integrou vários agrupamentos efémeros.
Gravou discos e produziu trabalhos de vários artistas, num leque eclético: José Cid, Mário Laginha, Tim, Vicente da Câmara, entre outros - tendo participado em registos discogáficos de Dino Meira (o grande Dino Meira!), André Sardet, Ena Pá 2000, Quinta Do Bill, e outros nomes. Foi o vencedor do concurso “Grande marcha de Lisboa 2005” com o tema “A Marcha Mais Alegre da Avenida” (escrito em parceria com Miguel Viterbo).
Deu a cara e fez a música para programas de televisão (Pop Off; O Cabaret da Coxa), e também assinou bandas sonoras de programas humorísticos televisivos (“O Programa da Maria”; “Paraíso Filmes”; “O Homem que Mordeu o Cão”; “Boa Noite, Alvim”), e cinema (“O Crime do Padre Amaro”). Na rádio criou a roupagem musical de “Há Vida em Markl” (programa de Nuno Markl) e da “Prova Oral” (de Fernando Alvim), tendo também feito múltiplas canções e músicas para teatro, e publicidade.
Amante da escrita, fundou e dirigiu o semanário A Folha da Avenida, escreveu crónicas para o Blitz, e foi também cronista semanal no defunto jornal A Capital.
Estudioso compulsivo das vicissitudes do português na escrita de canções, os seus objectivos passam pela redução radical do uso do inglês na música portuguesa, e por ser agraciado com a respectiva me®dalha de mérito cultural!