A PALAVRA MÁGICA
Naquela primavera mais florida,
quando tudo começou:
Abril, mil novecentos e setenta e quatro,
dia vinte e cinco.
Esse dia de todas as Histórias
em que Portugal se escreveu
glorioso!
Através de tantas e tão grandes trajectórias,
com avanços e retrocessos,
feitos de fadiga e tristeza,
escritos com suor e lágrimas;
mas também com flores e risos.
A demonstrar que tudo é possível alcançar,
quando a vontade é muito forte.
Um dia como outro qualquer,
porém escrito no seu tempo
com letras de luz
e esperança renovada.
Um dia de glória,
a passar para os anais da História!...
Um dia com todas as letras
que um povo humilde sabe escrever,
tal como paz e fraternidade...
Uma palavra onde cabe um mundo de sonhos
para um país onde a alegria
veio render as lágrimas da opressão,
onde a palavra mágica ficou escrita
em cada coração,
na vontade firme de ser:
-LIBERDADE-
Meu Povo!
Em sua senda continuas, a cada passo,
e apesar do teu cansaço...
Disposto a começar
tudo de novo.
EMÍLIA PEÑALBA DE ALMEIDA ESTEVES
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