Saturday, April 29, 2006

CRIATIVIDADE DE MARCO PIRES CONTINUA A DAR NAS VISTAS

O artista de representação visual alcobacense Marco Pires continua a não deixar os seus créditos criativos por mãos alheias. Até 27 de Maio, a Galeria Pedro Oliveira, sedeada no Porto, tem patente a sua exposição Magnificare, na qual aquele artista conceptualiza noções de escala e visibilidade, recepção e exibição do objecto artístico, primando novamente pela sua indesmentível criatividade e qualidade. Neste caso muito especial, a produção artística de Marco Pires visou e ocupou essencialmente a Sala Poste-ite, situada no Edifício Artes Em Partes daquela activa galeria, na qual está exposta ao juízo e fruição do público.
Para que os nossos visitantes não deixem de ter em conta a valia criativa de Marco Pires, não posso deixar de aqui referir outros artistas representados por aquela galeria portuense, caso dos portugueses Jorge Molder, Julião Sarmento (um dos meus heróis!) e Pedro Proença, do catalão Ignasi Aballi ou do norte-americano John Baldessari (outro dos meus heróis!). E se algum senso comum costuma sublinhar o velho ditado diz-me com quem andas dir-te-ei quem és, só me resta bater mais uma vez muitas palminhas ao nosso Marco Pires e evidenciar que se ele só anda (e alinha) com gente tão boa como aquela ele só pode também ser mesmo muito bom!

Friday, April 28, 2006

RED LINE ESBOÇAM UM FUTURO NA ESCOLA ADÃES BERMUDES

É já na noite da próxima quarta-feira, 3 de Maio, que a mais jovem banda alcobacense da área pop/rock actua no acolhedor Auditório da Escola Adães Bermudes, em Alcobaça. O concerto inicia-se às 21 e 30 e os RED LINE prometem voltar a dar nas vistas, tal como no início deste ano, quando deram um ensaio ao vivo em pleno recinto da XIV Feira do Livro de Alcobaça. Esta actuação dos RED LINE está incluida na programação do Fórum da Juventude/Esboça(r) Um Futuro, que este ano junta dois dos eventos melhor sucedidos em Alcobaça nos últimos anos. Já se sabe que na noite da próxima quarta-feira todos os caminhos alcobacenses irão dar direitinhos à Adães Bermudes e à banda do João, do Filipe, do Luis, do José Nuno e do Diogo. E o caso não é para menos, já que a festa promete!

Tuesday, April 25, 2006

ENQUANTO EXISTIR A POESIA DE HERBERTO HELDER HAVERÁ SEMPRE 25 DE ABRIL!

(RESPOSTA A UM INQUÉRITO CONVENCIONAL SOBRE REVOLUÇÕES, LIBERDADES E)
(Um pequeno mas enormíssimo excerto de um lúcido poema, romanticamente seleccionado pelo autor deste blogue para terminar estas suas Comemorações do 32º Aniversário do 25 Abril)

E a liberdade? Que pergunta! Não vossa, a pergunta, mas minha. Que a minha liberdade sou eu, e custo-me a sustentar. Entretanto, chegam-me notícias de que é necessário sustentar a liberdade alheia. Mas que faz o alheio, que não faz pelo seu próprio sustento?
Suspeito estar a escrever este pouco para o pouco de mim que ainda se escreve. Se alguém, por coincidência, tocar na minha mão, será decerto porque a noite é populosa. Havendo uma luz, num lugar qualquer, poderemos talvez ter rostos panorâmicos. Coisas do imaginário, onde nos perdemos e achamos.
Esta revolução, módica, tem o preço da vida. E não há outras: nem revolução, nem vida. Nem outro preço. Nem outro teatro do merecimento.

HERBERTO HELDER