Saturday, April 07, 2007

CONTRATENOR ALCOBACENSE LUIS PEÇAS APRESENTA CD AVE MARIA NO MOSTEIRO DE ALCOBAÇA

O contratenor alcobacense Luis Peças apresenta no próximo domingo. 15 de Abril, às 15 e 30, na Sala do Capítulo do Mosteiro de Alcobaça, o seu novo CD Ave Maria. Neste seu segundo CD, Luis Peças é acompanhado pelo organista João Santos, também responsável pela interpretação a solo de algumas faixas instrumentais incluidas nesta produção discográfica. Este Ave Maria de Luis Peças inclui música dos séculos XVII e XIX, abrangendo a produção musical de compositores como Franz Schubert, Jean Titelouze, Georg Friedrich Haendel, Cesar Franck, Giuseppe Giordani, Louis Raffi, Gabriel Fauré ou a dupla Joahnn Sebastian Bach/Charles Gounod. A apresentação do CD será feita pelo violetista e compositor Alexandre Delgado, actual director artístico do Cistermúsica-Festival de Música de Alcobaça. É de ir!

Friday, April 06, 2007

MAIS NOVIDADES SOBRE O CISTERMÚSICA 2007, EM PRIMEIRÍSSIMA MÃO

Depois de numa nossa postagem de 27 de Março aqui termos divulgado em primeiríssima mão algumas novidades que fontes muitíssimo bem informadas nos haviam feito chegar aos ouvidos sobre a programação do Cistermúsica 2007, estamos hoje em condições de aqui divulgar mais algumas, a primeira das quais é que a de que a edição deste ano do Festival de Música de Alcobaça começará em 19 de Maio, prolongando-se até Agosto, facto inédito na História do Cistermúsica (que eu mesmo continuo a escrever, esperando concluí-la durante o próximo ano). A primeira dessas novidades é a da actuação em Alcobaça de um dos mais importantes agrupamentos vocais contemporâneos a nível mundial, o britânico The Orlando Consort (sucedendo na programação do festival aos não menos importantes Hilliard Ensemble e Tallis Schollars).
A outra novidade que agora divulgo tem a ver com o facto de a actual direcção artística do festival ter (felizmente) decidido dar este ano muito maior (e bem merecida) atenção à música culta contemporânea que nos anos anteriores, aqui se anaunciando, por exemplo, que algumas das pérolas da música culta contemporânea que este ano iremos ouvir no Cistermúsica serão de autoria do notável compositor húngaro György Kurtag (infelizmente pouco divulgado em Portugal). O actual director artístico do Cistermúsica, Alexandre Delgado, parece estar também este ano decidido a dar a volta ao anterior enquadramento da sua programação, voltando o festival a encomendar composições para nele serem divulgadas em estreia mundial, como consta ir ser este ano o caso de uma composição para marimba e violoncelo do compositor contemporâneo português Nuno Corte-Real que será interpretada no Cistermúsica 2007 pelo relevante percussionista alcobacense Manuel Campos (que presentemente se especializa também em cimbalão, em Estrasburgo).
Esperando que os nossos "investigadores" vão continuando a saber "coisas" sobre o Cistermúsica 2007, s ó aqui posso escrever que me começa a "cheirar" que a "coisa" Cistermúsica promete mesmo muito para este ano!

PERCUSSIONISTA PORTUGUÊS PEDRO CARNEIRO GRAVOU PARA A IMPORTANTE EDITORA ALEMÃ ECM

O fascinante percussionista português Pedro Carneiro iniciou uma relevante colaboração com a importante editora alemão ECM, participando como solista no recente disco Onymoron da Estonian National Symphony Orchestra. Sob a direcção do maestro Olari Elts, aquela produção discográfica é integralmente dedicada a composições do compositor estoniano Erkki-Sven Tüür. Pedro Carneiro gravou para aquele disco a composição Ardor, para marimba e orquestra, que lhe foi precisamente dedicada por aquele compositor contemporâneo.
Está já programada a segunda colaboração de Pedro Carneiro com a ECM, marcada para Novembro deste ano, quando Pedro Carneiro participar em Berlim na gravação do Marimba/Vibraphone Concerto do compositor austríaco Michael Mantler. Essa composição de Michael Mantler foi escrita para um solista tocando simultaneamente marimba e vibrafone e orquestra de câmara, sendo uma das composições que eu aguardo com mais curiosidade e expectativa, não só pela participação de Pedro Carneiro como pelo facto de ainda me recordar do (mesmíssimo) Michael Mantler quando durante a década de 1970 liderava uma das mais importantes orquestras do free jazz, a Jazz Composer's Orchestra.
Parabéns Pedro Carneiro! Continue a notabilizar a arte contemporânea portuguesa por esse mundo fora! Força!

FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN MOSTRA MÚSICA PORTUGUESA CONTEMPORÂNEA EM LONDRES E NA REPÚBLICA DA IRLANDA

A Fundação Calouste Gulbenkian continua a apresentar regularmente a arte contemporânea portuguesa nas Ilhas Britânicas, através do seu Anglo-Portuguese Cultural Relations Programme. Durante o mês de Abril, aquela entidade e aquela programação vão dedicar particular atenção à área pop/rock, com os Moonspell a actuar já na próxima terça-feira em Londres, na mítica Koko. A partir de 20 de Abril, essa atenção vira-se de armas (musicais) e bagagens para a República da Irlanda, apresentando uma série de concertos de música culta contemporânea em Belfast e em Dublin. A coisa promete, e reza do seguinte modo:

10 Apr

8pm

Koko

London

Moonspell play in London.

20 Apr

7.30pm

SARC

Belfast

Miso Ensemble presents Salt Itinerary, a multimedia opera.

20 Apr

10pm

SARC

Belfast

Portuguese Electronic Music: Pedro M. Rocha & André Sier - To a World Free From Countries..., António Sousa Dias – TêTrês, Isabel Pires – Sideral, Tomás Henriques - Time Warp, António Ferreira - A Romance of Rust.

21 Apr

7.30pm

SARC

Belfast

Smith Quartet plays the music of Emmanuel Nunes, Pedro Rebelo, Miguel Azguime and João Pedro Oliveira.

24 Apr

7pm

Project Arts Centre

Dublin

Miso Ensemble presents Salt Itinerary, a multimedia opera.

24 Apr

8.30pm

Project Arts Centre

Dublin

Smith Quartet plays the music of Emmanuel Nunes, Pedro Rebelo, Miguel Azguime and João Pedro Oliveira.

Se estiver ou se for nesses dias para aquelas belíssimas bandas, não perca!


Thursday, April 05, 2007

CEDECE E CINE-TEATRO DE ALCOBAÇA APRESENTAM ESTA NOITE ESPECTÁCULO DE BAILADO CONTEMPORÂNEO COM ENTRADA GRÁTIS

A CeDeCe oferece hoje à noite aos alcobacenses (e não só), às 21 e 30, no Grande Auditório do Cine-Teatro de Alcobaça, a antestreia de um seu novo espectáculo de bailado contemporâneo. As entradas são grátis e dão também oportunidade de ficar para a posteridade num documentário que será exibido no final deste mês, na RTP 2. O espectáculo dura cerca de 30 minutos e inclui bailados que vão do tempo de Fred Astaire atè à actualidade. É daquelas coisas a que não se pode faltar!

Wednesday, April 04, 2007

EDITORIAL CAMINHO LANÇA NOVO LIVRO DE ESTÓRIAS DO ESCRITOR ANGOLANO ONDJAKI: OS DA MINHA RUA

A Editorial Caminho apresenta na quinta-feira, 5 de Abril, o novo livro de Ondjaki. Os da Minha Rua, livro de estórias, sucede a E se Amanhã o Medo (1.ª edição, 2005) e confirma o talento do multifacetado autor angolano, licenciado em Sociologia, que centra o seu trabalho na escrita e em diferentes linguagens artísticas como a pintura, o teatro e o cinema. Os da Minha Rua estará disponível nas livrarias a partir de 5 de Abril e é com muito gosto que aqui publicamos um seu excerto, gentilmente disponibilizado na mailing list da Editorial Caminho:

Nós Chorámos Pelo Cão Tinhoso

Para a Isaura. Para o Luís B. Honwana

Foi no tempo da oitava classe, na aula de português.
Eu já tinha lido esse texto dois anos antes mas daquela vez a estória me parecia mais bem contada com detalhes que atrapalhavam uma pessoa só de ler ainda em leitura silenciosa - como a camarada professora de português tinha mandado. Era um texto muito conhecido em Luanda: "Nós matámos o Cão Tinhoso".
Eu lembrava-me de tudo: do Ginho, da pressão de ar, da Isaura e das feridas penduradas do Cão Tinhoso. Nunca me esqueci disso: um cão com feridas penduradas. Os olhos do cão. Os olhos da Isaura. E agora de repente me aparecia tudo ali de novo. Fiquei atrapalhado.
A camarada professora seleccionou uns tantos para a leitura integral do texto. Assim queria dizer que íamos ler o texto todo de rajada. Para não demorar muito, ela escolheu os que liam melhor. Nós, os da minha turma da oitava, éramos cinquenta e dois. Eu era o número cinquenta e um. Embora noutras turmas tentassem arranjar alcunhas para os colegas, aquela era a minha primeira turma onde ninguém tinha escapado de ser alcunhado. E alguns eram nomes de estiga violenta.
Muitos eram nomes de animais: havia o Serpente, o Cabrito, o Pacaça, a Barata-da-Sibéria, a Joana Voa-Voa, a Gazela, e o Jacó, que era eu. Deve ser porque eu mesmo falava muito nessa altura. Havia o É-tê, o Agostinho-Neto, a Scubidú e mesmo alguns professores também não escapavam da nossa lista. Por acaso a camarada professora de português era bem porreira e nunca chegámos a lhe alcunhar.
Os outros começaram a ler a parte deles. No início, o texto ainda está naquela parte que na prova perguntam qual é e uma pessoa diz que é só introdução. Os nomes dos personagens, a situação assim no geral, e a maka do cão. Mas depois o texto ficava duro: tinham dado ordem num grupo de miúdos para bondar o Cão Tinhoso. Os miúdos tinham ficado contentes com essa ordem assim muito adulta, só uma menina chamada Isaura afinal queria dar protecção ao cão. O cão se chamava Cão Tinhoso e tinha feridas penduradas, eu sei que já falei isto, mas eu gosto muito do Cão Tinhoso.
Na sexta classe eu também tinha gostado bué dele e eu sabia que aquele texto era duro de ler. Mas nunca pensei que umas lágrimas pudessem ficar tão pesadas dentro duma pessoa. Se calhar é porque uma pessoa na oitava classe já cresceu um bocadinho mais, a voz já está mais grossa, já ficamos toda hora a olhar as cuecas das meninas "entaladas na gaveta", queremos beijos na boca mais demorados e na dança de slow ficamos todos agarrados até os pais e os primos das moças virem perguntar se estamos com frio mesmo assim em Luanda a fazer tanto calor. Se calhar é isso, eu estava mais crescido na maneira de ler o texto, porque comecei a pensar que aquele grupo que lhes mandaram matar o Cão Tinhoso com tiros de pressão de ar, era como o grupo que tinha sido escolhido para ler o texto.
Não quero dar essa responsabilidade na camarada professora de português, mas foi isso que eu pensei na minha cabeça cheia de pensamentos tristes: se essa professora nos manda ler este texto outra vez, a Isaura vai chorar bué, o Cão Tinhoso vai sofrer mais outra vez e vão rebolar no chão a rir do Ginho que tem medo de disparar por causa dos olhos do Cão Tinhoso.
O meu pensamento afinal não estava muito longe do que foi acontecendo na minha sala de aulas, no tempo da oitava classe, turma dois, na escola Mutu Ya Kevela, no ano de mil novecentos e noventa: quando a Scubidú leu a segunda parte do texto, os que tinham começado a rir só para estigar os outros, começaram a sentir o peso do texto. As palavras já não eram lidas com rapidez de dizer quem era o mais rápido da turma a despachar um parágrafo. Não. Uma pessoa afinal e de repente tinha medo do próximo parágrafo, escolhia bem a voz de falar a voz dos personagens, olhava para a porta da sala como se alguém fosse disparar uma pressão de ar a qualquer momento. Era assim na oitava classe: ninguém lia o texto do Cão Tinhoso sem ter medo de chegar ao fim. Ninguém admitia isso, eu sei, ninguém nunca disse, mas bastava estar atento à voz de quem lia e aos olhos de quem escutava.
O céu ficou carregado de nuvens escurecidas. Olhei lá para fora à espera de uma trovoada que trouxesse uma chuva de meia-hora. Mas nada.
Na terceira parte até a camarada professora começou a engolir cuspe seco na garganta bonita que ela tinha, os rapazes mexeram os pés com nervoso miudinho, algumas meninas começaram a ficar de olhos molhados. O Olavo avisou: "quem chorar é maricas então!" e os rapazes todos ficaram com essa responsabilidade de fazer uma cara como se nada daquilo estivesse a ser lido.
Um silêncio muito estranho invadiu a sala quando o Cabrito se sentou. A camarada professora não disse nada. Ficou a olhar para mim. Respirei fundo.
Levantei-me e toda a turma estava também com os olhos pendurados em mim. Uns tinham-se virado para trás para ver bem a minha cara, outros fungavam do nariz tipo constipação de cacimbo. A Aina e a Rafaela que eram muito branquinhas estavam com as bochechas todas vermelhas e os olhos também, o Olavo ameaçou-me devagar com o dedo dele a apontar para mim. Engoli também um cuspe seco porque eu já tinha aprendido há muito tempo a ler um parágrafo depressa antes de o ler em voz alta: era aquela parte do texto em que os miúdos já não têm pena do Cão Tinhoso e querem lhe matar a qualquer momento. Mas o Ginho não queria. A Isaura não queria.
A camarada professora levantou-se, veio devagar para perto de mim, ficou quietinha. Como se quisesse me dizer alguma coisa com o corpo dela ali tão perto. Aliás, ela já tinha dito, ao me escolher para ser o último a fechar o texto, e eu estava vaidoso dessa escolha, o último normalmente era o que lia já mesmo bem. Mas naquele dia, com aquele texto, ela não sabia que em vez de me estar a premiar, estava a me castigar nessa responsabilidade de falar do Cão Tinhoso sem chorar.
- Camarada professora - interrompi numa dificuldade de falar. - Não tocou para a saída?
Ela mandou-me continuar. Voltei ao texto. Um peso me atrapalhava a voz e eu nem podia só fazer uma pausa de olhar as nuvens porque tinha que estar atento ao texto e às lágrimas. Só depois o sino tocou.
Os olhos do Ginho. Os olhos da Isaura. A mira da pressão de ar nos olhos do Cão Tinhoso com as feridas dele penduradas. Os olhos do Olavo. Os olhos da camarada professora nos meus olhos. Os meus olhos nos olhos da Isaura nos olhos do Cão Tinhoso.
Houve um silêncio como se tivessem disparado bué de tiros dentro da sala de aulas. Fechei o livro.
Olhei as nuvens.
Na oitava classe, era proibido chorar à frente dos outros rapazes.
(Os da Minha Rua, Editorial Caminho, Lisboa, 2007)
Ondjaki é um dos escritores por quem o Nas Faldas da Serra continua a apostar uma perna... Vale?

MANUEL JOÃO VIEIRA E OS SEUS CORAÇÕES DE ATUM ARMAM NOVA PEIXEIRADA EM LISBOA, NO MAXIME!

Ei-los que voltam! Trazidos de novo pela corrente do Golfo, e depois de devidamente certificados pelo Aquário de Monterey (vá-se lá saber porquê…), estão de volta às costas da Lusitânia os mais simpáticos atuns do cardume AT 1. Sabiam que estes predadores marotos, durante a sua roto-viagem formaram uma tuna endotérmica? E vêm direitinhos para Lisboa, prontos para mais um festim musical, no dia 7 de Abril!
Pois esta tuna, que na América se chama Tuna Fixe, não pode usar este nome na Europa, por imposição do Aquário de Monterey (vá-se lá saber porquê…). Mas assim como os Beijinhos e Parabéns se passaram a chamar Xutos & Pontapés, a Tuna Fixe também não teve problemas em assumir a também simpática e endotérmica designação de Corações de Atum! Assim, no términus da sua tournée altântica, os Corações de Atum não tocarão no Pavilhão Atlântico nem no Oceanário (ordens do Aquário de Monterey, vá-se lá saber porquê…), mas sim no novo Atunário Maxime!
Na bagagem, isto é, na barbatana, trazem música da boa e barricas de ovas moles. Isto com uma jeropigazinha a acompanhar é do melhor! Convidamos todas as varinas de todas as colinas a virem comprovar a frescura das nossas larvas pelágicas. Vai ser a maior peixeirada (vá-se lá saber porquê…)!! Os Corações de Atum têm como supremo lider o imparável Manuel João Vieira e como supremos seguidores Nuno Ferreira, João Custódio, Marco Franco e Rui Caetano. A rematar esta noitada aquática, o sempre fresco e bem disposto MD Gimba!
Essa enormísima peixeirada decorrerá no próximo sábado, 7 de Abril 07, no imparável Cabaret Maxime, com abertura de portas às 22h00 e bilhetes a €10 com oferta de bebida. O Cabaret Maxime situa-se na Praça da Alegria, Nº 58, em Lisboa e quem quiser marcar uma mesinha basta telefonar para 213467090 ou 916351133. Será sempre muito bem atendido e pode estar certo de que enquanto lá estiver não se vai lembrar das subidas da taxas de juros... Garanto!

Tuesday, April 03, 2007

CLARINETISTA VESTIARIENSE ANTÓNIO ROSA APRESENTA PROJECTO XXI AO VIVO NO CIRCUITO DAS FNAC'S

Os nossos visitantes e amigos sabem muito bem que este blogue torce a bom torcer pela carreira do clarinetista vestiariense António Rosa. Faz até hoje precisamente uma semana que aqui deixámos a excelente novidade de que ele vai ser um dos músicos alcobacenses homenageados na edição deste ano do Cistermúsica, com um concerto a si inteiramente dedicado. Em Janeiro deste ano escrevemos também aqui sobre o lançamento de um seu CD e de um seu novo projecto artístico, ambos denominados Projecto XXI, anunciando também a sua presença em Julho deste ano no Congresso Mundial de Clarinetes, que este ano decorrerá no Canadá.
O que ainda não tínhamos aqui anunciado e hoje aqui estamos a divulgar é que o Projecto XXI, em que António Rosa se associa artística e criativamente ao pianista António Oliveira, iniciará na próxima segunda-feira, 9 de Abril, uma série de apresentações em recital ao vivo do seu interessantíssimo projecto e do seu brilhantíssimo CD. Esses recitais percorrerão o cada vez mais indispensável circuito das FNAC'S, decorrendo o desse dia no Porto, na FNAC Santa Catarina, às 18 horas. Na 5ª feira seguinte, 12 de Abril, António Rosa e o Projecto XXI actuarão às 22 horas na FNAC Gaia Shopping, seguindo-se-lhe uma apresentação do seu projecto na FNAC Coimbra, às 22 horas de sábado, 14 de Abril. Essa mimi digressão do Projecto XXI terminará na 5ª feira, 26 de Abril, regressando dessa vez ao Porto, actuando às 18 horas na FNAC Norte Shopping.
O CD de António Rosa é mesmo bastante bom e o seu Projecto XXI é mesmo um projecto muito aliciante. Posso até aqui apostar que esses seus recitais nas FNAC'S irão ser mesmo de ouvir e chorar por mais!

Monday, April 02, 2007

A NOSSA MENTIRINHA DE 1 DE ABRIL

Pois é, caros visitantes e amigos: a postagem ontem publicada neste blogue, anunciando o seu encerramento definitivo, era a nossa mentirinha de 1 de Abril. Peço desculpa a todos os que foram enganados com a publicação daquela notícia, que, felizmente, era uma "não notícia", ou seja, uma brincadeira do 1º de Abril. Quero também aqui expressar o meu sincero agradecimento a todos os nossos visitantes e amigos que durante todo o dia de ontem e uma boa parte de hoje se nos dirigiram, por telefone, e-mail, comentário na própria postagem e até pessoalmente, manifestando-nos a sua simpatia e a sua solidariedade, atitude que muito agradeço, pedindo novamente mil desculpas por alguns danos que possa ter causado... É claro que já a partir de amanhã o Nas Faldas da Serra continua a sua actividade na blogosfera, consciente da importância que muitos lhe dão. Muito obrigado e desculpem lá esta mentirinha...

Sunday, April 01, 2007

NAS FALDAS DA SERRA DESPEDE-SE DOS SEUS VISITANTES: PARA SEMPRE!

Pois é, caro visitante: nem sempre a vida corre como muito bem pretendemos. Inesperadas contingências obrigam-me a encerrar nesta data, definitivamente, todo e qualquer acto de postagem neste blogue. Interrompo também hoje toda a colaboração jornalística que há quase vinte anos venho fazendo (a nível local, regional e nacional). Os meus leitores mais atentos terão também esta semana reparado que encerrei também definitivamente a minha colaboração como colunista do semanário alcobacense Região de Cister. Tomo esta atitude forçado, com muita pena de o fazer precisamente a nove meses da data em que pretendia comemorar os meus "20 Anos de Colaboração Jornalística". É uma espécie de "morrer à vista da praia", mas a verdade é que o faço por extrema necessidade. Muito obrigado a todos os que durante cerca de um ano visitaram e comentaram as postagens que fiz neste blogue! Um adeus muito grande deste vosso amigo José Alberto Vasco...

BIBLIOFEIRA: UM SITE MUITO ÚTIL PARA QUEM PRETENDA VENDER OS LIVROS QUE JÁ LEU

Surgiu esta semana um novo website que certamente irá agradar a todos os que se interessam pela área cultural (e nunca pretenderão votar Salazar em qualquer género de votação...): a Bibliofeira! O endereço cibernáutico da Bibliofeira é www.bibliofeira.com assumindo-se ela muito claramente como um website onde qualquer pessoa pode anunciar os livros que pretenda vender. Sendo assim, a partir de agora, quem quiser vender os livros que já leu, como por exemplo, livros técnicos que já não precisa, ou até livros que lhe ofereceram e nunca chegou a ler, pode fazê-lo através da Bibliofeira. Já!