Saturday, January 27, 2007

A NÃO ESQUECER: SESSÃO DE DEBATE DO MOVIMENTO VOTO SIM NO REFERENDO DE 11 DE FEVEREIRO

Recordamos que hoje, sábado, 27 de Janeiro, às 18 horas, o Movimento Voto Sim promove um debate sobre o que estará em causa no próximo referendo de 11 de Fevereiro, no Pequeno Auditório do Cine-Teatro de Alcobaça. Essa sessão registará a participação das deputadas Ofélia Moleiro e Sónia Fertuzinhos, mandatárias daquele movimento, que certamente nos ajudarão a ficar ainda mais convictos em defesa do voto SIM num referendo em que seremos chamados a opinar sobre a Despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez. Não deveremos faltar, nem nesta sessão de esclarecimento nem na votação de 11 de Fevereiro. Pelo SIM!

ÀS TERÇAS-FEIRAS COM A CEDECE REGRESSAM EM 30 DE JANEIRO

O ciclo Às Terças-Feiras Com a Cedece regressa em 2007, esperando aprofundar o êxito do ano anterior. A primeira sessão desse ciclo em 2007 será apresentada na próxima terça-feira, 30 de Janeiro, no Celeiro do Mosteiro de Alcobaça. Nesta sua primeira Às Terças-Feiras Com a Cedece, a companhia de dança sedeada em Alcobaça dará aos seus visitantes uma belíssima oportunidade de Conhecer de Perto o Velho e Parte do Novo Elenco da Cedece. Merece uma visita!

Friday, January 26, 2007

LANÇAMENTO DE MAIS UM PERTINENTE LIVRO, CUJA LEITURA SERÁ OPORTUNA ATÉ AO REFERENDO DE 11 DE FEVEREIRO

Felizmente, o sector editorial português está a revelar pleno sentido de abertura, oportunidade e actualidade neste período de debate e reflexão antes do referendo que em 11 de Fevereiro possibilitará aos eleitores portugueses a oportunidade de se pronunciarem, favorável ou contrariamente, a respeito da despenalização da interrupção voluntária da gravidez.
Segunda-feira, 29 de Janeiro, essa tenacidade editorial confirmar-se-á (felizmente) mais uma vez, às 18 horas, em Lisboa, na Livraria Almedina do Atrium Saldanha, com o lançamento do livro Crime ou Castigo?-Da Perseguição das Mulheres Até à Despenalização do Aborto, pertinente estudo que nos apresenta uma objectiva discussão histórica sobre a temática do aborto, desde a Antiguidade até aos dias de hoje. A autora desse livro é Ana Campos, médica especialista em obstetrícia e ginecologia, Mestre em Sexologia pela Universidade Nova de Lisboa. A apresentação do livro estará a cargo da médica Maria José Alves e do professor universitário Nuno Monteiro Pereira.

MOEDA DE COLECÇÃO MOSTEIRO DE ALCOBAÇA JÁ SE ENCONTRA À VENDA EM ALCOBAÇA

Está desde esta semana à venda na loja do IPPAR no Mosteiro de Alcobaça a moeda de colecção em prata dedicada ao nosso Mosteiro de Santa Maria, integrada na série Património Mundial Classificado Pela Unesco, cunhada pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda. Essa moeda é de autoria de Fernando Conduto. tendo o valor facial de 5 euros e acabamento proof, sendo vendida embalada num estojo com certificado de garantia numerado. A moeda Mosteiro de Alcobaça tem 30 mm de diâmetro e um belíssimo aspecto, pesando 14 gramas, dela tendo sido emitidos 6000 exemplares. O seu preço de venda ao público é de 45 euros e 22 cêntimos, aqui se avisando os interessados em comprar essa preciosidade de que não deverão perder muito tempo, dado que outros exemplares da mesma colecção de moedas se encontram já esgotados nas lojas do IPPAR, como é o caso das moedas dedicadas ao Convento de Cristo em Tomar e ao Centro Histórico de Évora. Depois não digam que não avisámos...

Thursday, January 25, 2007

A JUSTEZA DE ENUNCIAR 14 RAZÕES PARA VOTAR SIM NO PRÓXIMO REFERENDO DE 11 DE FEVEREIRO

Nunca será demais relembrar e enunciar as razões que nos levam a votar SIM no próximo referendo de 11 de Fevereiro sobre a Despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez. A mensagem de apoio ao voto SIM nesse referendo que hoje aqui deixamos é retirada da front page do blogue do Movimento Cidadania e Responsabilidade Pelo Sim. Lê-la e apreendê-la vale muito mais que ouvir a hipocrisia, os desmandos e a demagogia que, infelizmente, continuam a campear do lado de muitos dos que se opõem à nossa movimentação pelo SIM! São estas as 14 Razões Para Votar Sim que o Movimento Cidadania e Responsabilidade Pelo Sim nos enuncia no seu blogue e com as quais não podíamos estar mais de acordo:
Porque somos cidadãs e cidadãos responsáveis e comprometidos/as com a defesa dos direitos humanos e queremos intervir neste debate não como eleitoras/es de um ou outro partido político, ou mesmo sem partido, mas antes como pessoas conscientes dos seus deveres e direitos cívicos. [1] Porque está em causa o respeito pela dignidade, autonomia e consciência individual de cada pessoa e pelos princípios da igualdade e da não discriminação entre mulheres e homens. [2] Porque somos a favor de uma maternidade e paternidade plenamente assumidas e responsáveis antes e depois do nascimento. [3] Porque o direito à maternidade consciente e à saúde reprodutiva são direitos fundamentais. [4] Porque as mulheres, como os homens, têm direito à reserva da intimidade da vida privada e familiar. [5] Porque somos a favor da vida em todas as suas dimensões. [6] Porque é um elemento essencial do Estado de direito o princípio da separação entre a Igreja Católica ou qualquer outra confissão religiosa e o Estado. [7] Porque o que está em causa não é o 'direito ao aborto', nem ‘ser a favor do aborto’, mas antes o respeito pelas mulheres que decidem interromper uma gravidez até às 10 semanas, por, em consciência, não se sentirem em condições para assumir uma maternidade. [8] Porque a penalização do aborto dá origem à interrupção voluntária da gravidez em situação ilegal e insegura, o que tem consequências gravosas para a saúde física e psicológica das mulheres que a ela recorrem. [9] Porque uma lei penal ineficaz e injusta é uma lei constitucionalmente ilegítima. [10] Porque consideramos que a sujeição das mulheres a processos de investigação, acusação e julgamento pelo facto de fazerem um aborto atenta contra os valores da sua autonomia e dignidade enquanto pessoas humanas. [11] Porque nenhuma proposta de suspensão do processo liberta as mulheres da perseguição policial e judicial que antecede o julgamento, envolvendo sempre uma devassa da sua vida privada, e deixando a pairar necessariamente sobre elas uma ameaça de sanção que pode vir a concretizar-se no futuro. [12] Porque a proibição do aborto dá origem à gravidez forçada o que se traduz em violência institucional. [13] Porque uma lei que despenalize o aborto não obriga nenhuma mulher a abortar. [14] VAMOS VOTAR SIM NO PRÓXIMO REFERENDO.

ÚLTIMA SEMANA DA PETIÇÃO PELA ACESSIBILIDADE ELECTRÓNICA PORTUGUESA

A Petição pela Acessibilidade Electrónica Portuguesa que aqui noticiámos em 10 de Janeiro está já na recta final da recolha de assinaturas. Até ao dia 31 de Janeiro de 2007, esperam-se todas
as assinaturas que seja possível. É muito, muito importante que todos ajudem e colaborem nesta causa. Quantas mais assinaturas, mais força terão as nossas reivindicações quando a Petição for discutida pelos deputados na Assembleia da República.
Por favor, assinem e divulguem: são os últimos sete dias de recolha de assinaturas e já foram conseguidas mais de 6100!
Essa petição foi lançada no dia 3 de Dezembro, sendo destinada à Assembleia da República, tendo como objectivo que a Internet, o software, o Multibanco, a televisão, as comunicações móveis e máquinas de venda de produtos e serviços, sejam acessíveis a pessoas deficientes e idosas, cerca de 20% da população portuguesa.
A aprovação de tais medidas conduziria a uma substancial melhoria da qualidade de vida, tanto profissional como pessoal desta grande fatia da população.
Note-se que os meios electrónicos estão cada vez mais presentes na nossa vida e que são cada vez mais importantes. Por isso, é imperioso que todas as pessoas possam usufruir deles, o que não acontece actualmente.
Se é português maior de idade, colabore com a acessibilidade e com mais de dois milhões de portugueses, assinando esta petição até ao dia 31 de Janeiro de 2007 em:
http://www.lerparaver.com/acessibilidade

Wednesday, January 24, 2007

RELEMBRANDO O QUE ESTARÁ EM CAUSA NO REFERENDO DE 11 DE FEVEREIRO

Relatos de algumas sessões de esclarecimento e debate organizados por movimentos que defendem o voto SIM no próximo referendo de 11 de Fevereiro referem uma estratégia seguida por movimentos que se opõem a esse posicionamento na questão da despenalização da interrupção voluntária da gravidez. Essa estratégia é a de infiltrarem elementos conotados com esses movimentos nessas sessões, tal como ontem se passou em Caldas da Rainha, fazendo perguntas cujo sentido demagógico e subtilmente provocatório tende a causar divisões no seio dos defensores do voto SIM presentes nessas sessões, tentando inclusivamente desvirtuar o que efectivamente estará em causa nesse dia. É claro que quem está convictamente do lado do SIM sabe que o que iremos votar nesse referendo é, única e exclusivamente, se concordamos com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada por opção da mulher, até às 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado. Mas teremos de estar preparados para defender esse nosso posicionamento com a civilidade e urbanidade suficientes para reagir racionalmente a esse género de provocações...
Relembrando que o Movimento Voto Sim organizará na tarde do próximo sábado, 27 de Janeiro, um debate em Alcobaça, aproveitamos para hoje aqui publicar integralmente a Declaração de Princípios daquele movimento, onde é essencialmente sublinhado o que estará em causa no referendo de 11 de Fevereiro:

DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS

Movimento VOTO SIM

Oito anos após a realização do Referendo sobre a despenalização do aborto a sociedade portuguesa vai voltar a pronunciar-se sobre uma matéria que é transversal e sobre a qual o nosso País tem uma legislação restritiva comparando com os outros países da Europa, sendo um país, para além da Irlanda, Malta e Polónia, que leva mulheres a Tribunal por terem interrompido uma gravidez, sujeitando-as a uma pena que pode ir até 3 anos de prisão.

Os julgamentos da Maia, Aveiro, Setúbal e Lisboa são exemplos dos efeitos da actual Lei: não evita o aborto e muito menos o aborto clandestino, humilha, penaliza e perpetua a exploração das mulheres, sobretudo as mais pobres.

A pergunta que vai ser colocada a referendo é a seguinte:
“Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?”

Nesta pergunta estão colocadas três questões essenciais:

- a despenalização, que determina o fim da pena de prisão de 3 anos ou de outra pena para a mulher que abortou, logo no início da gravidez;
- o fim do aborto clandestino, garantindo a sua realização em condições de segurança nos estabelecimentos de saúde;
- e o respeito pela mulher que tomou a decisão, sempre difícil, de interromper a gravidez nos casos previstos na Lei

A resposta a esta pergunta só pode ser SIM, em nome da dignidade das mulheres, em nome da saúde pública.

Digamos presente: pelo voto SIM!

CLINIC CONTINUA A ABRIR O PALCO A JOVENS MÚSICOS E INICIA PROGRAMA DE RESSURREIÇÃO DE VELHAS GLÓRIAS DO ROCK ALCOBACENSE: COMEÇANDO PELOS DEAD SOULS

Na noie da próxima 6ª feira, 26 de Janeiro, o alcobacense Clinic apresenta a 2ª sessão do seu programa Why Not?, cuja motivação fundamental é abrir o seu palco a jovens músicos que aguardam uma oportunidade de mostrar a sua arte. É claro que não será descabida nem inesperada a presença de músicos com créditos já firmados nesta 2ª sessão do Why Not?
Contudo, a grande novidade da semana em termos de programação do Clinic será o início de um seu novo ciclo de concertos. Esse ciclo será repetido de 3 em 3 meses e o seu leit motiv é reunir de novo em palco bandas que há muito não tocavam. Esse novo ciclo do Clinic será já inaugurado no próximo sábado, 27 de Janeiro, começando por muito adequadamente ressuscitar uma das bandas que durante a década de 1990 concorreram ao Concurso de Música Moderna de Alcobaça, organizado pelo Bar Ben: os The Dead Souls. Os Dead Souls incluiam alguns dos actuais componentes dos The Gift e, tal como a banda mais famosa de sempre do rock alcobacense, foram fundados em 1993, tendo concorrido no ano seguinte à 4ª edição daquele concurso. Reza a história que os The Dead Souls foram eliminados logo na 1ª eliminatória e que os The Gift seriam os 2ºs classificados nessa edição do Concurso de Música Moderna de Alcobaça, crescendo a partir daí para a sua merecida notoriedade actual. Será acertado aqui recordar a influência que os Joy Division então tinham (e ainda mantém) em muitas bandas do rock alcobacense, como é o caso dos The Dead Souls, cujo nome era o título de um dos mais notáveis temas da banda de Ian Curtis. Sendo também oportuno referir que um dos temas mais marcantes do início da actividade dos The Gift era precisamente uma sua fascinante versão de outro dos temas mais sedutores dos Joy Division: Decades. Pessoalmente, assisti, na noite do passado sábado, ao regresso de alguns dos The Dead Souls de um dos ensaios que a banda tem realizado com a finalidade de ressuscitar em grande no próximo sábado... Só posso aqui escrever que a avaliar pelo arzinho de satisfação que os meninos traziam, a "coisa" vai mesmo sair em grande! Vale?

Tuesday, January 23, 2007

JOVENS ALCOBACENSES EM MOVIMENTO PELO VOTO SIM NO REFERENDO DE 11 DE FEVEREIRO APROFUNDAM AS SUAS INICIATIVAS

O movimento de jovens alcobacenses em campanha pelo voto SIM no referendo de 11 de Fevereiro começou já a aprofundar as suas iniciativas. Dispondo já de autocolantes, cartazes e panfletos do movimento Jovens Pelo Sim, aquele empenhado grupo de jovens alcobacenses começou já a movimentar-se publicamente na sua distribuição. Essas iniciativas começaram e continuarão a localizar-se em locais de espectáculos em Alcobaça, culminando a semana na próxima segunda-feira, 29 de Janeiro, com uma acção de campanha no Mercado Municipal de Alcobaça. Na quinta-feira, 1 de Fevereiro, esse movimento apresentará publicamente o seu manifesto, distribuindo no dia seguinte, em Alcobaça, os seus próprios panfletos. Sábado, 3 de Fevereiro, o movimento de jovens alcobacenses pelo voto SIM em 11 de Fevereiro apresentará uma sessão de campanha no bar Linha Verde, no Casal da Areia, com uma noite de concertos e debate sobre a despenalização da interrupção voluntária da gravidez. A partir desse dia e até ao final da campanha, em 9 de Fevereiro, o movimento continuará as suas iniciativas por toda a nossa região. E é claro que também não faltarão no dia 11 de Fevereiro, votando convictamente SIM!

INÊS DE CASTRO A PREÇO DE SALDO

Pois é, caros visitantes, editar poesia e prosa poética em Portugal continua a ser uma aventura apenas ao alcance de gente tão corajosa como destemida. Esse é o caso de Paula Mateus, que em Novembro de 2005 se lançou nessa aventura de criar uma editora no nosso país. A editora por si fundada, a Pássaro de Fogo, iniciou precisamente a sua actividade editorial publicando a peça teatral Linda Inês ou o Grande Desvairo, de Armando Martins Janeira, cujo excelente texto foi também excelentemente ilustrado por Paulo Ossião. Seguidamente, em 2006, a Pássaro de Fogo publicou as antologias poéticas temáticas Ser Mãe/Mãe Ser e De Natal em Busca, abrangendo poemas de autores portugueses dos últimos cem anos e também convincentemente ilustradas por Alfredo Luz. Ainda em 2006, a Pássaro de Fogo editaria novamente poesia, desta vez de autoria de Jorge Casimiro, que assim se estreava editorialmente com o seu livro Murmúrios Ventos. Infelizmente, parece que o empenho e a arte editorial de Paula Mateus tiveram também a infelicidade de ser atiradas contra a parede, num país em que a poesia continua a não se vender tanto como seria desejável...
A Pássaro de Fogo chegou agora a outra fase importante da sua ainda curta vida: a da triste realidade de tentar publicar poesia num país em que, segundo parece, a "literatura de bordel" já substituiu a "literatura de cordel" no "gosto" da maioria dos portugueses que ainda compram livros. Contudo, Paula Mateus ainda tenta resistir, na sua convicção de que "a poesia é o caminho para o futuro" (quem me dera que ela tivesse mesmo razão!) e lança-se agora noutra aventura, em defesa da qualidade e da beleza dos livros até agora editados pela Pássaro de Fogo.
A Pássaro de Fogo decidu assim fazer "saldos para valorizar a poesia", vendendo os seus livros com 50% de desconto sobre o preço de capa, sem IVA. Os nossos visitantes e amigos interessados em salvar a poesia e restaurar o ànimo editorial da Pássaro de Fogo, comprando os interessantes quatro livros até agora por si publicados, poderão contactar aquela editora pelos telefones 214534261 e 912192559 ou pelo e-mail passaro.fogo@netcabo.pt (e fiquem sabendo que muito me custa ver a Linda Inês ou o Grande Desvairo de Armando Martins Janeira ser vendida a preço de saldo para salvar a poesia!).

Monday, January 22, 2007

REFERENDO DE 11 DE FEVEREIRO: MOVIMENTO VOTO SIM PASSA POR ALCOBAÇA!

Pensamos que o próximo referendo de 11 de Fevereiro sobre a Despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez é um dos assuntos na ordem dia para todos nós. A questão é mesmo de capital importância e os debates e sessões de esclarecimento sobre o assunto continuam a disseminar-se um pouco por todo o país. Alcobaça não é nem deve ser excepção e podemos já aqui anunciar que no próximo sábado, 27 de Janeiro, às 18 horas, o Movimento Voto Sim apresentará uma sessão de esclarecimento no Pequeno Auditório do Cine-Teatro de Alcobaça, em que participarão as deputadas Ofélia Moleiro e Sónia Fertuzinhos, ambas mandatárias daquele movimento que, tal como nós, está em campanha pelo voto SIM naquele referendo! Recordamos que aquele movimento tem um blogue, cujo endereço é: http://www.votosim.blogspot.com

JORNAL DE LETRAS, ARTES E IDEIAS PUBLICA ENTREVISTA COM GONÇALO BYRNE

A edição desta quinzena do Jornal de Letras, Artes e Ideias publica a conclusão do notável e pertinente ensaio Os Portugueses em Busca de Si Próprios, de autoria de Vitorino Magalhães Godinho, cuja primeira parte foi publicada na edição anterior daquele importante quinzenário.
Como é habitual, esta edição do Jornal de Letras, Artes e Ideias inclui muitos outros motivos de interesse, um dos quais merecdedor da atenção dos alcobacenses. Trata-se da publicação de uma entrevista de quatro páginas com o Arq Gonçalo Byrne, responsável arquitectónico pelo Projecto de Requalificação da Zona Envolvente à Abadia de Santa Maria de Alcobaça, incluindo mesmo três fotografias a ele referentes, nomeadamente na capa daquela edição daquele quinzenário, onde surgem Gonçalo Byrne e uma maqueta daquele projecto. Sob o título Arquitectura Dialogante e tendo como ponto de partida a sua exposição Geografias Vivas, patente no Centro de Exposições do Centro Cultural de Belém até 25 de Fevereiro, esta entrevista aborda mesmo numa das suas perguntas o tão discutido projecto elaborado por Gonçalo Byrne para o nosso Rossio, não deixando de ser um interessantíssimo objecto jornalístico, que nem mesmo esquece o facto de aquele arquitecto ser natural de Alcobaça. É de ler!

Sunday, January 21, 2007

ORCHESTRUTOPICA APRESENTA INTOLERÂNCIA NO CENTRO CULTURAL DE BELÉM

Intolerância é o título/tema do concerto que a Orchestrutopica apresntará no Pequeno Auditório do Centro Cultural de Belém, na quarta-feira, 24 de Janeiro. Num concerto cuja direcção artística cuja direcção artística é da responsabilidade de José Júlio Lopes, os instrumentistas da Orchestrutopica actuarão sob a direcção do maestro Jean-Sébastien Béreau, num programa que relembra o facto de a intolerância ter marcado muitos momentos da história e das vidas de milhões de pessoas, incluindo compositores e instrumentistas, facto que por vezes marca também a sua música.
Esse é o caso das duas composições que serã interpretadas neste concerto, começando pela versão para voz, flauta, clarinete, violino, violoncelo e piano de O King, composta por Luciano Berio em memória de Martin Luther King, utilizando música de Berio sobre textos de Claude-Lévi Strauss e Samuel Beckett e citações da partitura da Segunda Sinfonia de Gustav Mahler. O espectáculo concluir-se-á com o não menos notável Quatuor Pour la Fin des Temps, composta por Olivier Messiaen durante a sua detenção pelos nazis no campo de concentração de Stalag VIII-A, onde foi estreada em 15 de Janeiro de 1941, numa arrepiante e histórica interpretação de instrumentistas então ali presos para uma audiência de cinco mil pessoas maioritariamente composta por outros prisioneiros. Olivier Messiaen declararia posteriormente que "nunca antes fora ouvido com tanta atenção e compreensão"...

DEBATE SOBRE O REFERENDO DE 11 DE FEVEREIRO NA FACULDADE DE CIÊNCIAS DE LISBOA

A Associação de Estudantes da Faculdade de Ciências de Lisboa e a Plataforma Ciências Pelo Sim organizam um debate sobre o referendo de 11 de Fevereiro e a Despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez, em Lisboa, na próxima quinta-feira, 25 de Janeiro. Esse debate realizar-se-á no Anfiteatro 6.2.56 da Faculdade de Ciências de Lisboa, às 17 horas, nele participando como convidados José Diogo Ferreira Martins, da Plataforma Não Obrigada, e Isabel do Carmo, do Movimento Médicos Pela Escolha. Certamente que será mais um passo civilizado no caminho da discussão e do debate que conduzam o SIM a uma vitória naquele referendo!