Clarinete: António Rosa
Piano: António Oliveira
Valerá certamente a pena!
Neste sábado, 24 de Maio, às 23 e 30, as Produções Banana e o Cabaret Maxime vão surpreender-vos com um momento especial, até agora um segredo bem guardado: Para os privilegiados que receberem este e-mail, e que se puderem deslocar até à Praça da Alegria, aguarda-os um verdadeiro manjar dos deuses! Num momento de inspiração de se lhe tirar o chapéu, e até… a boina, Vitorino e Manuel João Vieira, prestam uma singela homenagem a João Vieira - mais conhecido nos meandros musicais por Juanito Caminero - e ao seu desmedido gosto por boleros! A estas três vozes, quais 3 Tenórios, junta-se um elenco de virtuosos, a quem também podemos tirar barretes e cartolas - Djón Luz (guitarra e cavaquinho), Alberto Garcia (bateria), João Lucas (piano) e Filipe Rocha (contrabaixo) - para nos fazer tremer a alma ao som de alguns dos mais belos boleros de sempre, como “Piensa em mi”, “La Puerta”, Dos Gardénias”, e muitos outros. Aquando da edição de autor do CD “La vida es un bolero” de Juanito Caminero, gravado na última semana de Agosto de 2007 “en el pueblo de Anelhe - Tras los Montes”, Armando de Varanosa (correspondente especial do “Bolero Ilustrado”), escreve: Apesar de raízes musicais e origens geográficas controversas, convencionou-se dizer que o bolero é um ritmo musical adaptado da clássica balada às raízes afro-espanholas, e que encontrou grande desenvlvimento em Cuba, Porto Rico, República Dominicana e México. Aquilo que não se diz é que é também um ritmo transmontano.
- La vida es um bolero! - diz Juanito Caminante, andarilho num mundo de amores, aventuras, uísque, paixões, dores de corno e outros sentimentos mais ou menos nobres, consoante…
- Consoante o quê? - pergunta Varanero, enviado especial do “Bolero Ilustrado”.
- Consoante! - articula, num castelhano cravejado de transmontanismos, a enigmática personagem de Juanito, hoje descoberta pela jovem editora A.R.C.A. (Associação Recreativa e Cultural de Anelhe), que revela assim, um futurista promissor no panorama cançonetista alto-tâmeguense e porventura nacional.
Este peregrino, partilhou do coração - o coração peludo do bolero - um estradão de glórias com António Machim, Bola de Nieve, Lucho Gatica, Armando Manzareno, Augustin Lara, Los Panchos, Pablo Milanés, e muchos más. Mas, sobretudo, aprendeu nos caminhos da própria vida, por vezes tortuosos e nunca direitos! Perseguido pelo regime e votado ao ostracismo, foi sobrevivendo à custa de um magro rendimento de engraxador no Rossio, numa época em que apenas se dava valor aos hinos patrióticos, ao fado e à música electrónica improvisada. Desde pequeno que o bolero foi para ele como um farol, num mar tempestuoso de afectos, seduções e ilusões. Marcado pelo infortúnio e pela virtude, desde os romances escorregadios com a Viúva Lamego e outras viúvas famosas, às relações sado-masoquistas com as esposas de altos dirigentes da política, do exército e do clero, num encadeamento sucessivo de amantes, missais de suspiros e cruzes, suores, risos e lágrimas. O bolero, foi a única forma cristalizável – encarnação musical do amor perfeito – que se ía reflectindo de forma fugidia, pelas faces das mulheres da sua vida, “ultrapassando os limites do ridículo e do sublime”, como dizia G. G. Marques.
Mais uma noite do caraças no Cabaret Maxime! Podem crer!
SEXTAS DO DOCUMENTÁRIO
Em colaboração com o DocLisboa - Festival Internacional de Cinema Documental de Lisboa
ADEUS, ATÉ AMANHÃ de António EscudeiroAntónio Escudeiro revisita Angola e os seus locais de infância - As Sextas do Documentário mostram Adeus, Até Amanhã, no próximo dia 23 de Maio, pelas 21h 30, no Grande Auditório do Cine-Teatro de Alcobaça, um dos documentários nacionais presentes no último DocLisboa – Festival Internacional de Cinema Documental de Lisboa. Esta obra onde o realizador António Escudeiro regressa 32 anos depois aos locais de infância e crescimento que um dia teve de abandonar, trata-se de uma viagem ao passado e a um dos territórios mais evocados pela memória colonialista portuguesa: Angola. Uma viagem pelo tempo e pelas paisagens vastas de África, pelas recordações que ficaram presas na mente do realizador e pelos contrastes de uma nova realidade angolana. Além de realizador, António Escudeiro é conhecido como Director de Fotografia. Em 35 anos dedicados ao cinema: Paulo Rocha, António de Macedo, José Fonseca e Costa, José Manuel Lopes, Vicente Jorge Silva e Fernando Lopes são alguns dos realizadores com quem trabalhou ao longo da sua carreira. Nos últimos anos tem-se dedicado ao documentário, área onde diz sentir mais liberdade, associada a um processo de constante viagem. A sessão contará com a presença do realizador para conversa com o público.
60´ - Portugal- 2007
23 de Maio / Sexta-Feira
Grande Auditório do Cine-Teatro de Alcobaça
Pediram-nos para passar a palavra e aqui estamos a fazê-lo: Vamos fazer a diferença! Isto tem de começar por algum lado! Vamos passar a palavra e não ser indiferentes, temos de fazer com que as coisas mudem! A subida vertiginosa do preços dos combustíveis tem de parar e temos de fazer com que baixem! Para tal vamos combinar três dias nacionais seguidos de
NÃO ABASTECIMENTO NA BP, GALP e REPSOL!
Esses dias serão em 1, 2 e 3 de Junho que vem!
VAMOS FAZER A DIFERENÇA: Nesses dias abasteçamos noutros postos de combustíveis, como os da Esso, Total, Continente (antigo Carrefour), Intermarché (em Alcobaça é onde nós normalmente o fazemos), Jumbo e Eleclerc!
Juntos teremos força para baixar os lucros e os desmandos destes gigantes! Agora é só passar a palavra com urgência! Estamos fartos de ser levados na hora de pagar! Façamos algo pelas nossas vidas!
CHEGA! SEJAMOS UNIDOS, PORTUGUESES E TODOS OS QUE TENTAM SOBREVIVER EM PORTUGAL! NÃO ESQUEÇAM: em 1, 2 e 3 de JUNHO que vem não abasteçam na BP, GALP e REPSOL!
E porque não fazer seguidamente o mesmo durante uma semana? Em todas!
O Segredo em Portugal, mega conferência
18 Junho em Lisboa, no Pavilhão Atlântico, com Bob Proctor
Depois de “The Secret” se ter tornado o livro mais vendido em todo o mundo, no próximo dia 18 de Junho, Portugal vai assistir á primeira e única conferência do Segredo com a presença de Bob Proctor, filósofo do livro e DVD “The Secret”.
NOITE DO DIÁLOGO INTERCULTURAL
22 DE MAIO DE 2008
FÁBRICA DO BRAÇO DE PRATA
Rua da Fábrica do Material de Guerra, nº1
(em frente aos Correios do Poço do Bispo)
21h30
RefugiActo (Grupo de teatro do Conselho Português para os Refugiados)
22h00
POESIA EURO-MEDITERRÂNEA (Vários poetas, várias línguas)
22h30
DOCUMENTÁRIO "Via de Acesso" de Nathalie Mansoux (Prémio TOBIS para Melhor Longa-Metragem Portuguesa no IndieLisboa – Documentário sobre a demolição na Azinhaga dos Besouros) – 82 min
24h00
ORIGEM DIFUSA – Tercinas Narrativas
DJ´S VÁRIOS
Vá lá, não basta falar, é preciso aparecer! Sempre!
SOUNDTRACK! FESTA DA MÚSICA E DO CINEMA
22 MAIO - ENA PÁ 2000 - FÁBRICA BRAÇO DE PRATA
Cinema: entrada gratuitaConcertos + Djs: 10 euros (oferta de uma bebida)
4ª feira – 21 de Maio – 21 h 30m
sob o tema
Direitos Humanos e Igualdades
com participação de
Elisabete Brasil
Lucília José Justino
Luisa Corvo
Maria do Céu Cunha Rego
Moderação de Maria Belo
Apela-se à participação de todas e de todos no bonito espaço do Chapitô nesta terceira Conversa no Tanque
será certamente proveitoso!
Próximo conversa: 18 de Junho (Feminismos e Controvérsias)
O filme Convicções passou pela primeira vez em Portugal no Festival DOC LISBOA, tendo recebido o prémio Menção Especial para melhor filme português, do Júri da Competição Nacional. Depois disso teve outras exibições - muito poucas e pontuais – o que fez com que só um número reduzido de pessoas o tivessem visto. Trata-se de um documentário que segue de perto a campanha do Referendo para a despenalização da Interrupção Voluntária de Gravidez (nos bastidores, na rua e nos media), através do quotidiano de quatro mulheres (duas que fizeram campanha pelo Não e duas que fizeram campanha pelo Sim).
Trata-se de um documentário tão importante como tudo o que é verdadeiramente importante: imperdível!
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