Tuesday, February 07, 2006

ALCOBAÇA AGUENTA-SE DE PÉ NA BLOGOSFERA, EMBORA HAJA QUEM PAREÇA NÃO TER TUSA PARA ENTRAR

Pois é. A presença de Alcobaça na blogosfera continua a dar que falar e que que escrever. Enquanto vão aparecendo alguns novos blogues com algumas ambições (como este), outros se vão muito honrosa e interventivamente aguentando bem de pé (como o www.terradepaixao.blogspot.com) e outros prometem regressar graficamente renovados e com a força informativa de sempre (como o www.alcobaça.com), enquanto Mestre António Balbino Cardeira e o seu Portugal Profundo continuam a ser os mais famosos e badalados de todos nós (além dos politicamente mais perseguidos)... Mesmo sem tusa nenhuma continua porém o anunciado site institucional da nossa Câmara Municipal (www.cm-alcobaca.pt), que, apesar de ter sido triunfalmente anunciado e apregoado vai bem para um ano, continua a ostentar um arreliador e permanente -brevemente- que, pelo andar da carruagem, ainda vai morrer de velhice prematura, caso isso seja possível... Estarão a precisar de novos técnicos ou de algum Viagra cibernáutico?

24 comments:

Alcobacense said...

Bom, de blogues sem tusa ainda há mais que falar, como estes:
http://alcobaca.blogspot.com/
http://maisalcobaca.blogspot.com/
http://alcobacaflog.blogspot.com/

Como tudo em Alcobaça, nada é levado do início ao fim...

José Alberto Vasco said...

É assim a vida, caro Alcobacense, mas, felizmente, alguns de nós ainda se vão aguentando com a coisa (blogosférica) bem no ar, não é? Contudo, de todos os que continuam a precisar de Viagra Cibernáutico o tal www.cm-alcobaca.pt é mesmo aquele cuja ausência (nos) continua a doer mais... Tal como você sabe, um site camarário é, hoje em dia, um imprescindível local de informação (e não só), e neste início de século já não há parvalheira que não tenha um instrumento desse género. Vale?

capeladodesterro said...

Haja alguém que se junte a esta luta! Vai para mais de um ano que comento esta inexplicável ausência de Alcobaça na WWW. Não se trata apenas de um site ou portal, mas de nunca ter ouvido uma palavra dos elementos autárquicos sobre conceitos tão importantes como estes: "Cidades Digitais", "Cidades do Conhecimento", E-Government. Deste progresso não fala o nosso vice-presidente no seu artigo recente.

Fica o meu espaço na blogosfera: http://capeladodesterro.blogspot.com

Ricardo said...

Meu caro por desconhecimento não mencionaou mais um blogue cujos autores têm origem alcobacense: A RÉPLICA com morada em http://a-replica.blogspot.com/. Espero que visite e vilipendie.

[O senhor conhece-me. Eu sou aquele miúdo da rádio que tinha uma rubrica de cinema sem ter o mínimo conhecimento do assunto. Por exemplo o único filme de 2005 que vi foi o "Million Dollar Baby"- pelo menos a escolha não foi má...]

martins-pereira@mail.pt

http://a-replica.blogspot.com/

José Alberto Vasco said...

Muito obrigado ao caríssimo Capela do Desterro (do qual tenho sido leitor mais ou menos atento) e ao prezado companheiro cinéfilo Ricardo (como é que eu te poderia esquecer?)pelas suas intervenções e comunicações. Felizmente, ainda somos alguns que não se vão calando contra alguma letargia que por aí se vai impunemente passeando. Este caso do nado/morto www.cm-alcobaca.pt é um dos tais que merece mesnmo luta da nossa parte! Pode ser que desse modo eles se comecem finalmente a mexer!!!

José Alberto Vasco said...

Volto ao ataque, no que respeita ao (ainda) fantasmagórico portal da Câmara Municipal de Alcobaça na Internet. Consultei os meus arquivos pessoais e encontrei interessante material informativo sobre esse assunto, referente a uma edição do Luzes da Ribalta, na Rádio Cister, em cuja edição de 31 de Maio de 2005 se abordou essa questão. Fonte geralmente bem informada da C.M.A. informara-me então que a construção desse portal havia sido adjudicada no mês anterior, ou seja, Abril de 2005. Sublinhando então que ele "seria muito mais que um simples site". Pena é que nada disso se tenha ainda confirmado e que o tal -brevemente- por lá continue a hanhar barbas, não é?

VR said...

Parabéns pelo blog. Querer comunicar é uma virtude que se realça. Só lamento que não use os meios tradicionais de que dispõe para criticar o que em Alcobaça devia ser criticado: as obras da formiguinha aldrabona(VCI, envolvente do mosteiro), o PDM em "suspenso" até mais se ver e "negociar", os esquemas mal explicados das compras de terrenos pela Câmara Municipal, o terceiro-mundismo camarário em matéria de trânsparência e de informação à população, os esquemas das águas, do IC9, etc, etc. Até a sua opinião sobre o actual Director do Mosteiro, um socialista en contracorrente com a maioria PSD instalada. Chatices...A questão do site da CMA é mais simples e minimalista face a tuido isto: a CMA não tem site poque não quer. Ter um site implica pôr lá alguma coisa e ter que se sujeitar a que alguém "de fora" comente o que lá se põe. Imagine o meu caro JAV um qualquer governo comunal num país como Angola. Está a vê-lo a querer fazer páginas de internet? Será que percebe o que lhe estou a dizer? Eu sei que terá razões para não querer perceber. Mas por favor, tente fazer um pequenino esforço!

Alcobacense said...

Ortogal is back... :-)
Voltamos ao país e à cidade da tragédia!

José Alberto Vasco said...

Caro Valdemar Rodrigues: muito obrigado pelas suas felicitações, pelo seu comentário e pela sua ironia... Veja bem que até consegui perceber o que me estava a dizer. Afinal, e contrariamente ao que escreveu, eu até nem tinha razões para não o perceber. Aliás, nem precisei de fazer muito esforço... Não se esqueça de que eu até costumo ler os raros textos que publica na imprensa e nos seus blogues! É claro que nem sempre concordo, mas enfim, se todos gostássemos do mesmo era uma grande confusão! Não acredito que tenha andado tão distraído que não se tenha apercebido de que, pelo menos nos últimos 17 anos, devo ter sido o escrevedor nos jornais e rádios locais alcobacenses que mais vezes publicou intervenções críticas sobre a maioria dos assuntos e problemas que referiu, entre muitos outros. Tomei até a liberdade de hoje lhe enviar, para o seu e-mail, uma cópia do meu currículo, cuja leitura avivará certamente a sua memória. Além disso, participei noutro género de intervenções cívicas sobre esses assuntos. Por exemplo, como não concordava com o parque de estacionamento subterrâneo inicialmente projectado para a obra de requalificação do Rossio, fui um dos que subscreveram um claro abaixo-assinado contra esse parque e um dos que andaram a recolher assinaturas para esse efeito. Felizmente, ninguém me bateu por esse motivo. Concordando ou não com essa minha posição. Que era essencialmente pessoal e não política... Quanto ao resto tenho as monhas posições e opiniões mais ou menos fundamentadas e não sou obrigado a estar contra tudo o que a nossa Câmara Municipal faça. Já agora, compreenda que não sou candidato a nada que não seja a melhoria e progresso da minha terra, que é Alcobaça. É que eu ainda sou do tempo em que os beés nasciam em Alcobaça!... Apareça sempre! Terei mesmo muito gosto!

VR said...

Aceito o repto do JAV. E agradeço desde já a sua abertura para esta discussão. Fico também feliz por já ter tratado o assunto do Mosteiro no seu programa na RC. Confesso que não tive oportunidade de o ouvir. Mea Culpa. Mas ao ler a síntese das suas posições sobre a questão da utilização futura dos espaços do Mosteiro de Alcobaça expressas no blog do António, vejo que padece daquele mal que é o de não querer ver as coisas básicas e simples e partir para discussões relativistas sobre matérias mais complexase e/ou de pormenor. Não sou médico, mas julgo que para tratar um doente temos que começar pelo mais simples e mais óbvio. Já pensou no que seria se um médico, perante um doente a sangrar, relativizasse a questão de lhe ter de estancar a ferida e se pusesse a fazer análises ou a dar conselhos sobre a problemática da sinistralidade rodoviária? Ou sobre a história do automobilismo em Portugal? Acusando-o inclusivamente de ser um mau condutor oi um condutor imprudente? Para ilustrarmos melhor esta questão no caso concreto, aceito pois o seu repto de transferirmos para aqui a nossa discussão. Julgo que se justificam desde já alguns posts sobre esta questão da utilização do Mosteiro de Alcobaça,obviamente com um link para o magnífico post do António Caldeira sobre a questão.

Relativamente à sua pessoa José Alberto Vasco, saiba que tenho por ela o maior respeito e estima. Sei que é uma pessoa bem formada, afável e inteligente (não necessito de ler o seu invejável CV para perceber essas coisas). Infelizmente vive em Alcobaça e tem a sua actividade profissional centrada no Concelho e isso, tenho a certeza, limita-o bastante na amplitude da sua análise e crítica às políticas locais de desenvolvimento. E a sua crítica ao Dr Rui Rasquilho, não se esqueça, merece o inefável aplauso da maioria PSD no poder em Alcobaça há mais de dez anos! E até de algum PS mais intelectual cá da terra.

RepareJAV quese eu não falo publicamente dos aspectos mais técnicos da agenda cultural de Alcobaça é basicamente por duas razões: 1) não me considero um especialista na matéria e 2) por desinteresse, visto que tenho a certeza que essa política cultural resulta da "mainstream politics" local, essa sim eivada de enfermidades graves que importa começar por tratar, enquanto ainda vai sendo tempo...

Já pensou porque é que,por exemplo, eu não tenho falado quase nada sobre a política local de ambiente? Ora aí está, pela mesmíssima razão!

Sinto que é preciso tocar nos problemas em concreto, conecê-los e identificá-los no terreno,para depois poder sentar-me numa mesa para conferenciar sobre eles. Imagine quea CMA me convidava por exemplo, como já o fez uma vez nopassado, para falar sobre ambiente. Acha que eu ia falar sobre o aquecimento global, sobre a problemática do ozono estratosférico, ou sobre a história da caça à baleia em Portugal no sséculo XIX? Ou, ao invés, sobre o arranque ilegal de sobreiros para a construção da obra ilegal da VCI, sobre os atentados urbanísticos no litoral do Concelho, em Água de Madeiros ou na Pedra do Ouro, sobre o estado de (in)definição do PDM "suspenso" enquanto se multiplicam projectos "estruturantes" como o novo Pingo Doce e o Ecoparque dos Monjes, ou sobre o estado da rede de saneamento básico e da qualidade da água do Concelho de Alcobaça? O que acha sinceramente que eu faria? Ora bem, então já percebe a razão pela qual eu, ainda que quisesse, não poderia nunca vir a terreiro tratar destas coisas.

José Alberto Vasco said...

Caro Valdemar, eu entendo as suas motivações, mas permita-me discordar do seu ponto de vista, nomeadamente no que respeita às questões de intervenção no campo ambiental. E nesse caso a sua voz crítica seria sempre necessária, em casos tão trágicos como os da poluição e sujidade que campeiam nos nossos rios Alcoa e Baça. O que eu quero dizer, neste âmbito, é que a maior parte das vezes as vozes intervenientes (ou não) que se ouvem nesse sentido são de teor político (e extremamente redutoras) ou jornalístico (como é o meu caso), e raramente ténico, como é o seu. Pena é que haja pouquíssima intervenção sobre todos esses problemas e que a pouca que vai havendo me pareça na maior parte das vezes fugir bastante à seriedade (esta é a ideia que tenho de entidades como o Crepma ou o Rebate, por exemplo). Quanto ao facto de eu viver e trabalhar em Alcobaça, penso não ser tão redutor como o Valdemar diz, até porque Alcobaça já não fica assim tão longe do mundo civilizado e ainda vou conseguindo viajar qualquer coisa, pelo menos pelo país e por essa Europa fora. Talvez por isso, eu defenda a ideia de que a obra de requalificação do Rossio, depois de efectiva e correctamente terminada, pode ser um primeiro passo importante para a renovação de que Alcobaça necessita. Embora eu tenha a correcta noção de que depois disso Alcobaça, as suas gentes e o seu comércio nunca mais voltarão a ser as mesmas...
Como referi noutro comentário, não sou candidato a nenhum cargo político ou de nomeação política (embora muitas vezes isso já tenha sido insinuado por muito boa gente) e a única ambição que neste campo me move é a de ver substancialmente melhorada a vivência de Alcobaça e dos que nela vivem e trabalham (e isso passa por um Rossio com um trânsito automóvel reduzido ao mínimo indispensável)...

VR said...

Podemos então combinar uma ida minha à Rádio Cister para falar sobre ambiente em Alcobaça?

Alcobacense said...
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Alcobacense said...

Fugindo um pouco ao âmbito do post mas entrando dentro da discussão:
Será alguma vez possível a harmonia entre a presença humana e a preservação íntegra da Natureza? _ Eu digo que não e é isto que creio que o VR não compreende. Não existe um único país humanizado no mundo(em especial do primeiro mundo) que respeite na íntegra as questões ambientais. Há sempre detalhes que não podem ser cumpridos e só nos resta a análise e opção pelo mal menor. É aqui que entra também a opinião de cada um e as suas prioridades que raramente são as mesmas. Cada um é livre de pensar à sua maneira.
O VA refere-se ao JAV como sendo limitado por nunca ter saído de Alcobaça. E se eu lhe dissesse que o considero limitado por nunca ter saído de Portugal? Digo-lhe que vivi (não apenas passei férias, tenho alguma experiencia de vida, o que é muito diferente) em alguns países espalhados por 3 continentes e que a minha perspectiva é muito mais abrangente e realista. Apesar de tudo não concordo com a sua afirmação, pois o JAV já provou precisamente o contrário e quando há vontade não há limites para as nossas capacidades de aprendizagem.
Desculpem deitar aqui mais estas achas para a fogueira, mas como certamente sabem incomoda-me muito a maneira como o VR trata a opinião das outras pessoas. Respeito muito o VR e as suas posições (apesar de eu ser maioritariamente contra), mas custa-me a aceitar o seu autoritarismo e procura pelo protagonismo. Essa do auto-convite para a rádio Cister foi infeliz...

VR said...

Vou responder ao anónimo alcobacense que, sendo anónimo, nem devia merecer uma resposta. Vamos ponto por ponto.

"Será alguma vez possível a harmonia entre a presença humana e a preservação íntegra da Natureza?"

Diga-me por favor onde é que alguma vez eu afirmei isto?

"O VA refere-se ao JAV como sendo limitado por nunca ter saído de Alcobaça. E se eu lhe dissesse que o considero limitado por nunca ter saído de Portugal?"

Eu nunca falei o que afirma do JAV. Eu disse foi que o facto de ele VIVER E TRABALHAR em Alcobaça o limita na sua crítica. Eu já saí de Portugal dezenas de vezes, conheco a quase totalidade dos países da UE a 25 e outros fora da UE. Não percebo a sua questão, sinceramente...

"Digo-lhe que vivi (não apenas passei férias, tenho alguma experiencia de vida, o que é muito diferente) em alguns países espalhados por 3 continentes e que a minha perspectiva é muito mais abrangente e realista."

OK, não vou estar aqui a discutir o tamanho da pilinha...

" Respeito muito o VR e as suas posições (apesar de eu ser maioritariamente contra), mas custa-me a aceitar o seu autoritarismo e procura pelo protagonismo. Essa do auto-convite para a rádio Cister foi infeliz... "

Não se nota no que escreveu tal respeito que diz ter por mim. Também se me conhecesse sabia que o meuperfil nãoé, ao contrário do que afirma, autoritário e à procura de protagonismo. Penso que sobre o auto-convite à Rádio Cister, não sei porque se ofende tanto meu caro anónimo alcobacense. Repito: anónimo. Será que nãop osso falar sobre aquilo que sei numa rádio local?

VR said...

Meu caro JAV, quando eu escrevi "limitado" por trabalhar e viver em Alcobaça não quis de modo nenhum dizer que você era limirtado na sua visão dos problemas. O que eu quis dizer é que você estava limitado por não poder ferir certas sensibilidades da sociedade alcobacense, sob pena de represálias pessoais. Coisa que eu compreendo perfeitamente pois isso nem é um exclusivo da imprensa local.

VR said...

Para criar aqui um bom ambiente, fica este texto de Agostinho da Silva, que dedico ao autor do blog e também ao irreverente alcobacense:

PENSAR PELA PRÓPRIA CABEÇA

Do que você precisa, acima de tudo, é de se não lembrar do que eu lhe disse; nunca pense por mim, pense sempre por você; fique certo de que mais valem todos os erros se forem cometidos segundo o que pensou e decidiu do que todos os acertos, se eles forem meus, não seus. Se o criador o tivesse querido juntar a mim não teríamos talvez dois corpos ou duas cabeças também distintas. Os meus conselhos devem servir para que você se lhes oponha. É possível que depois da oposição venha a pensar o mesmo que eu; mas nessa altura já o pensamento lhe pertence. São meus discípulos, se alguns tenho, os que estão contra mim; porque esses guardaram no fundo da alma a força que verdadeiramente me anima e que mais desejaria transmitir-lhes: a de se não conformarem.

Prof. Agostinho da Silva

Alcobacense said...

Caro VR,
Claro que nunca o ouvi dizer que a harmonia que referi é possível, mas tem de reconhecer que por vezes os seus comentários caminham nesse sentido.
O comentário sobre o JAV, tanto foi ofensivo que depois escreveu um post a justificar-se. Bom, a justificação é boa e acredito em si.
Relativamente à experiência de vida lá fora, e como salientei, ir de férias não é o mesmo que viver lá. Só passando na realidade bastante tempo no local é que nos apercebemos verdadeiramente dos problemas e aprendemos como reagem perante as situações. Acredite que se passasse umas boas temporadas em certos países europeus ditos desenvolvidos e merecedores de muito repeito apanhava uma desilusão.
Acredite, caro VR que respeito as suas opiniões assim como as de todas as pessoas que livremente se expressam. Penso é que as críticas têm de ser feitas com alguma racionalidade e maturidade e não simples ataques a tudo o que é contra. Quanto ao protagonismo, tem de reconhecer que o procura, nas atitudes que toma, no que escreve e quando escreve. E já agora, quem é que quando começou a escrever em alguns órgãos de comunicação social assinou com 50 títulos antes do nome? Não existe nada mais 3º mundista do que isso.
O texto que transcreveu é muito bonito, mas não me identifico nele. Um erro seu...
Quanto ao facto de estar anónimo, já lhe disse porque o fazia. Não quero protagonismos nem criar atritos por simples discussões ideológicas. O povo Alcobacense por vezes não sabe separar este tipo de discussões da vida pessoal de cada um e muitas vezes criam-se situações incómodas. O VR tb tem andado distraído, caso contrário saberia quem sou.

José Alberto Vasco said...

Muito obrigado ao Valdemar Rodrigues e ao Alcobacense pelas suas intervenções, que muito têm animado este blogue com a sua discussão. Já tive discussões públicas em que fui mesmo ofendido, o que não considero ter sido o caso, embora as limitações que o Valdemar me aponta nunca tenham sido problema para mim, dado que , tal como escrevi, além de também conhecer pessoalmente uma boa parte do mundo civilizado, nunca fui candidato a nenhum cargo ou emprego político e, tal como simpaticamente refere o Alcobacense: a minha intervenção crítica e a minha visão das coisas não são assim tão limitadas como isso, quer no campo político e cultural, ou até mesmo no social, económico, desportivo,etc... Quanto á tal história do "auto-convite" para a Rádio Cister, a verdade é que de momento não posso convidar o Valdemar, nem qualquer outra pessoa, dado que, não estou presentemente a realizar nem apresentar nenhum programa naquela emissora, pois, devido ter então iniciado a escrita de um novo livro, cuja concepção me exige larga pesquisa, me demiti da direcção do programa "Luzes da Ribalta" cerca de 3 semanas após a última emissão da sua 1ª série (fi-lo foi sem dar espectáculo para a comunicação social...). E já que de momento não posso convidar o Valdemar para mais nada que não seja a sua intervenção neste blogue, teria mesmo muito gosto que no próximo domingo, 19 de Fevereiro, se deslocasse aos Moleanos e assistisse, no Lagar do Barreirão, à comunicação que o Dr António Maduro ali vai proferir, sobre a temática de um seu livro cuja imensa maioria de exemplares continua estupidamente presa num qualquer armazém da Associação de Municípios do Oeste... Claro que o convite é extensivo ao meu amigo Alcobacense e a todos os que pretenderem apoiar a "nossa" luta contra o obscurantismo de algumas personalidades...

Alcobacense said...

Teria mesmo muito gosto em estar presente e ficar por dentro do que se está a passar, mas infelizmente este fim-de-semana não estarei em Alcobaça. O tema do livro é também muito interessante e espero poder obter um exemplar.

VR said...

Caro JAV, no domingo estou de baptizado, em Ourém. Já agora,a que horas é? Se fosse depois das 20 talvez ainda pudesse estar presente. De qq forma fico-lhe extremamente grato pelo convite, sobre um assunto extremamente interessante. Esse episódio doslivros espelha bem a importância que neste paíss e dá às coisas mais importantes. É da terra que tudo vem e é para lá que um dia todos havemos de ir...Abençoada Alcobaça e Distrito deLeiria (ainda se pode falar de distritos ou já não?) que ainda vai tendo muita gente privada que aposta na Agricultura, com maiúscula.

José Alberto Vasco said...

Coincidência ou não, a verdade é que depois da publicação deste post e da discussão gerada em torno dele, descobri ontem e confirmei hoje que a homepage dos computadores da Biblioteca Municipal de Alcobaça está a ser ocupada pelo já famoso -brevemente- do site (ainda) fantasma da nossa Câmara Municipal... Tem piada não tem?

VR said...

Amanhã pelas 21 horas, na boblioteca municipal de Alcobaça, vai ser lançado um livro interessantissimo e largamente participado sobre a história das festividades e romarias do Concelho de Alcobaça. Demorou bastante tempo a ser publicado, mas vem ainda muito a tempo. Estarei presente, e convido-os também a estarem, a convite de uma das autoras. Não aceitaria, como é óbvio, quaisquer covites da parte do dr. Sapinho & Cia.

Entre outras coisas, emerge deste livro a importância das localidades para a construção da cultura e da identidade locais. O Concelho não é apenas a cidade de Alcobaça: é muito mais do que isso! Para quando por exemplo a recuperação da envolvente do belíssimo convento de Santa Mara de Coz, o segundo munumento mais importante do Concelho, datado de 1279 e que teima em permanecer no esquecimento dos responsáveis, como se fosse possível falar da história dos monjes da Ordem de Cister em Alcobaça esquecendo as incontornáveis monjas de Coz. Fica pois o desejo que este livro nos estimule estas reflexões centrais, entre outras de cariz mais etnográfico, sem dúvida interessantíssimas para os discípulos portugueses de Michel Giacometti.

José Alberto Vasco said...

Infelizmente não vou conseguir lá estar. Vou ter de acertar os últimos pormenores logísticos para a apresentação da conferência do Prof António Maduro nos Moleanos e concluir também a preparação do DJ/ Set "Ok! Do You Want Something Jazzy?" que vou estrear no sábado à noite, a partir das 21 e 30, na Feira do Livro de Alcobaça. Vai ser mesmo um fim-de-semana muito movimentado. De qualquer modo, muito obrigado pela sugestão. Quanto ao Convento de Cós, tema que certamente lhe é muito caro, penso publicar um post sobre ele nos próximos tempos...