Saturday, June 24, 2006

2ª EDIÇÃO, REVISTA E ACTUALIZADA, DO MEU ENSAIO "MÚSICA & ÁGUA" VAI SER LANÇADA EM 7 DE JULHO

Seria mesmo muito difícil estar mais feliz e satisfeito do que o que agora estou. Na próxima sexta-feira 7 de Julho decorrerá, em Lisboa, na Fnac/ Colombo, às 18 e 30, a sessão de lançamento da 2ª edição, revista e actualizada, do meu ensaio "Música & Água- Evolução Provável de Um Relacionamento Físico & Espiritual", inicialmente lançado em Alcobaça, em Outubro de 2002. Após essa bem sucedida 1ª edição local, pela Carpe Diem Editores, esta reedição daquele meu ensaio terá um âmbito essencialmente nacional, sob a chancela editorial da portuense Papiro Editora, contando com os patrocínios da Câmara Municipal de Alcobaça e da Empresa de Águas São Cristóvão, da Serra de Montemuro. Tal como há quatro anos sucedeu, no lançamento da sua 1ª edição, a apresentação daquele ensaio na Fnac/ Colombo será da responsabilidade de Nuno Gonçalves, um dos elementos do agrupamento pop alcobacense The Gift, autor do prefácio deste meu ensaio.
De entre as críticas publicadas após a 1º edição do meu ensaio "Música & Água- Evolução Provável de Um Relacionamento Físico & Espiritual", recordo que Marcelo Rebelo de Sousa o achou "bom" (na edição de Novembro de 2002 da revista Os Meus Livros) e que Nuno Rogeiro o qualificou de "muito engraçado!" (aos microfones da Rádio Nostalgia, em 15 de Novembro de 2002). Mário Lopes, na edição de Outubro de 2002 do Jornal Digital Tinta Fresca, escreveu que este meu ensaio é "Uma viagem aquática que começa na antiga civilização egípcia e termina na música contemporânea. Um livro imprescindível que mistura a sensibilidade e o saber musical quase enciclopédico deste melómano alcobacense".
Além das críticas, essencialmente favoráveis, que este meu ensaio recebeu, não deixei também de ficar muito orgulhoso com o convincente prefácio que o Nuno Gonçalves para ele simpaticamente escreveu. Quem não ficaria feliz quando um artista como o Nuno escreveu palavras como as seguintes sobre esta minha produção literária: "O conceito desta obra reflecte a ideia de conjugação, por vezes irónica, por vezes casual, de água com música. Os contrastes entre músicas parecem aqui juntar-se sem qualquer espécie de divisão. Como se de uma união se tratasse, a água junta todos os estilos, todos os dizeres, corre por entre correntes e estilos, experimenta sons, teorias, inspira e remistura a ideia estática de composição. Mais do que um olhar estático sobre esta relação este livro retracta e confirma nada mais nada menos do que um só ponto: inspiração".
Não esqueçam: o lançamento decorrerá em 7 de Julho, em Lisboa, na Fnac/ Colombo, às 18 e 30, e o mínimo que posso esperar é que seja bem sucedido. Penso que o meu ensaio o merece, tanto mais que esta sua 2ª edição é razoavelmente melhor concebida e concretizada que a anterior, não só na sua revisão como também nas actualizações que essencialmente justificam esta favorecida reedição...

3 comments:

VR said...

Caro JAV,

Os meus parabéns pela reedição do seu "Música & Água" que vou desde já ler, confesso que pela primeira vez. Acresce para mim a enorme satisfação e orgulho de ver alguém da "minha terra" singrar nesse espaço tão restrito e exigente que é o da história da música. E porque as chamadas "críticas favoráveis" me causam geralmente calafrios (fico por exemplo a pensr: e quem vai aferir da qualidade dos críticos de arte? Ou simplesmente: onde será que falhei?), digo-lhe que vale mais a sua consciência de ter feito um trabalho com alma e paixão, com todos os erros e imperfeições que possa eventualmente ter. Não é por acaso que as mais belas estátuas são aquelas que nobremente resistem ao tempo, guardando porém memória das imperfeições que este e os homens invariavelmente lhes inculcaram. Yourcenar diria assim das estátuas gregas e romanas.

Depois há o sagrado da música na relação com o fascínio que eu sinto pela poesia. Schopenhauer, esse filósofo do romantismo musical, defendia que a música se opunha aos conceitos, mas por excesso. Talvez por isso eu admire mais o subjectivismo da música do que o impressionismo ou o realismo de um poema.

O nosso Camões escrevia assim nump oema que dá a entender o im,enso poder da música (a Frauta ou Flauta) que fazia mover montes e subir as águas.

Nos salgueiros pendurei
Os órgãos com que cantava.
Aquele instrumento ledo
Deixei da vida passada,
Dizendo: - Música amada,
Deixo-te neste arvoredo,
À memória consagrada.
Frauta minha que, tangendo,
Os montes fazíeis vir
Pra onde estáveis correndo,
E as águas, que iam descendo,
Tornavam logo a subir.

E, para terminar, a dulcíssima voz de Sophia, que dizia sobre o efeito da música da guitarra:

Na voz de oiro e de sombra da guitarra
Algo de mim a si próprio renuncia.

Um grande abraço José Alberto Vasco, e bem-haja sempre!

José Alberto Vasco said...

Olá Valdemar! Muito obrigado pelas suas sensatas palavras e pelo seu apoio! Terei muito gosto se o Valdemar puder estar presente nesta sessão de lançamento. Um grande abraço também para si!

VR said...

Lá estarei, com muito gosto!