Friday, October 20, 2006

OS OBJECTOS CERÂMICOS QUE EMOTIVAMENTE MAIS ME CATIVARAM NA EXPOSIÇÃO COLECÇÃO DE CERÂMICA- CASA MUSEU VIEIRA NATIVIDADE (AINDA) PATENTE EM ALCOBAÇA

Já aqui se escreveu sobre o assunto, num nosso post de 25 de Setembro, mas a verdade é que continua a haver muito a dizer sobre a exposição Colecção de Cerâmica- Casa Museu Vieira Niatividade. Em primeiro lugar, parece-me importante aqui referir que tenho a clara noção de que aquela bela exposição está a ter muito menos visitantes do que aquilo que seria lógico esperar... Penso que isso não se deve à sua qualidade, que é imquestionavelmente muito boa, mas pela fraquíssima informação que sobre a mesma está disseminada pela cidade. E escrevi está, quando deveria ter escrito deveria estar, dado que nem no Posto de Turismo local existe qualquer cartaz ou qualquer flyer a indicar que essa exposição ali continua patente. Algo me parece mal, não no reino da Dinamarca, mas sim no "principado" da Alcobaça museológica...
Todavia, este blogue continua a não esquecer o assunto e resolveu continuar a divulgar o que de melhor e pior tem aquela exposição. Sendo assim, tomamos a liberdade de seguidamente aqui enunciar uma lista dos objectos cerâmicos que naquela exposição emocionalmente mais nos cativaram. Pois aí está então a lista, fazendo votos de que ela motive mais alguns prováveis visitantes daquela exposição:
Acervo de Faiança Portuguesa Antiga-
Pia de Água Benta Monte Sinai, Séc XVIII (F 42)
Galheteiro Mafra, Séc XVIII (F 47)
Artistas na Olaria de Alcobaça-
Pote Pintado por João da Bernarda, 1959-62, (f 191)
Pratos pintados por José Rodrigues Brusco Júnior, 1927, (F 181, F 182, F 183 e F 184)
Jarra pintada por Martinho da Fonseca, 1929, (F 188)
Jarra pintada por António Vieira Natividade, 1927, (F 12)
Jarra pintada por José Pedro, 1930-40, (F 98)
Jarra pintada por Irene Sá Natividade, 1939, (F196)
Jarra pintada por Maria Leonor Natividade, 1828-40, (F 201)
Jarra pintada por Joaquim Vieira Natividade, 1927, (F 11)
Pote pintada por Alberto Anjos, 1949-55), (F 211)
Real Fábrica do Juncal-
Açucareiro, Séc XIX, (F 223)
Bule, Séc XIX, (F 236)
Travessa Grande, Séc XIX, (F 226)
Travessa, 1770?, (F 212)
Pote de Mel, 1881, (F 21)
Terrina, Séc XVIII, (F 213)
Terrina, Séc XIX, (F 213)
E além destas muitas mais lá estão, num total de 245 lindíssimos objectos cerâmicos, entre os quais apenas encontrei uma provável falta, referente a um excelentíssmo artista de representação visual português que segundo reza a História também pintou algumas peças fabricadas na Olaria de Alcobaça: João Jorge Maltiera...
Caros visitantes: se ainda não foram ver esta exposição, está a chegar a hora de o fazerem!

3 comments:

José Alberto Vasco said...

Passei pelo Posto de Turismo de Alcobaça no sábado seguinte a este post, de manhã, e fiquei muito feliz por verificar que estava lá afixado, em lugar de destaque, um cartaz sobre a exposição. Só que confirmei que além desse cartaz ainda não havia lá mais qualquer informação, o que continua a justificar o que escrevi neste post.

Lúcia Duarte said...

já fui ver a exposição por duas vezes e, não me canso. tenciono ver uma terceira vez para a fotografar convenientemente.
mas tem toda a razão. por exemplo nas localidades das freguesias de aljubarrota não se encontra nenhum cartaz a divulgar o evento.
a informação é tão escassa que num centro de formação (num curso de cerâmica criativa, com uma longa componente em olaria de roda), ao ser proposto uma visita ao evento, deram como resposta que a exposição estava mais virada para a área industrial. é pena! e é um sinal de má informação e divulgação, até porque, podemos encontrar, no local, um oleiro contemporâneo a trabalhar ao vivo.

José Alberto Vasco said...

A parte da exposição que respeita a cerca de um terço do espólio cerâmico da família Vieira Natividade está realmente muito bem organizada e apresesntada. Já o mesmo nãon digo da mania agora existente de no Mosteiro de Alcobaça se misturarem sincreticamente História e actualidade. Penso que não é isso que vai formalizar um melhor relacionamento entre mosteiro e cidade. O Mosteiro vale por si mesmo e pel arte que lá se expuser e as mercadorias deverão ser expostas< num Pavilhão Multiusos ou coisa que o valha! Quanto à divulgação, cara Lúcia, o seu testemunho confirma que ela está muito deficientemente programada...