CEDECE INICIOU HOJE WORKSHOP -O PÁSSARO/A DANÇA E OUTRAS LINGUAGENS-

Inspirado no Conto de Michal Snunit, a Companhia Nacional de Dança Contemporânea–CeDeCe iniciou hoje o workshop O Pássaro/A Dança e Outras Linguagens, que decorrerá até 18 de Outubro, no âmbito do Exchange Festival - 1.º Festival de Dança de Alcobaça. Através de sessões orientadas por bailarinos da Companhia, que contarão com a participação de um contador de histórias ou de um professor, estes workshops, a realizar nas cidades de Alcobaça (Biblioteca Municipal e Centro Cénico da Cela), Caldas da Rainha (Escola Vocacional de Dança das Caldas da Rainha), Santarém (Círculo Cultural Scalabitano), Setúbal (Academia de Dança Contemporânea), Lisboa (Escola de Dança do Conservatório Nacional) e Leiria (Orfeão de Leiria), têm como principais objectivos:
• Divulgar a Dança enquanto “linguagem” que se aprende, como aliás tudo na vida, o que nesta Arte - a da Dança -, tende a ser esquecido na comunidade em geral, que parece encará-la tantas vezes como actividade de luxo, ou apenas uma actividade para o sexo feminino;
• Proporcionar uma experiência de Movimento/Dança a alunos do 1º ciclo, que estejam a aprender a ler, ou que se já o souberem na sua língua natal, estejam a iniciar a aprendizagem de uma língua estrangeira – por exemplo, a língua inglesa;
• Possibilitar aos alunos do 1º ou 2º ciclo que já iniciaram a sua aprendizagem em Dança, a aplicação desse vocabulário de uma forma criativa e até comparativa com a “linguagem” escrita;
• Permitir aos mais pequeninos que já aprendem um instrumento de música, a abordagem à Dança com idêntica postura;
• Apresentar/contar ao público familiar uma “colagem da história base em movimento” no local em que se realizam os workshops.
• A possibilidade de participar num espectáculo profissional de bailado com o que cada um aprendeu, de forma a construir e integrar um todo, ou seja, neste caso, o Pássaro da Alma sem palavras.
Com organização da CeDeCe, a Companhia define o Exchange Festival como um termo que significa - troca de experiências entre artistas, com públicos variados e com a população mais jovem. Uma forma de mostrar que a CeDeCe está atenta a outros e, consequentemente, atenta a outros possíveis caminhos. Uma política de descentralização cultural em Portugal, isto é, poder-se-ia igualmente chamar – o Festival dos Pobres. Sem Ofensa.
É claro que este worshop e aquele festival merecem a nossa melhor atenção!