Wednesday, November 19, 2008

DOC LISBOA VOLTA A PASSAR POR ALCOBAÇA, E BEM!

Serão 10 sessões, 8 filmes e 6 obras premiadas! Durante 4 dias, de 21 a 24 de Novembro, o Doc Lisboa, o mais importante Festival de Cinema Documental no país, estará de volta ao Cine-Teatro de Alcobaça. Pelo terceiro ano consecutivo, esta é a oportunidade única de observar o
melhor do documentário nacional e internacional. Em Outubro, o mundo inteiro coube em Lisboa. Em Novembro, o mundo inteiro passa por Alcobaça.
-O Festival-
«Doclisboa has established itself as one of the world’s
leading documentary film festivals»
James Norton – Vertigo
«The selection at doclisboa shows that there is a
festival that selects films for their artistic value»
Ulla Jacobsen – Dox
O doclisboa é o único festival de cinema em Portugal exclusivamente dedicado ao documentário. Em 2007, na sua quinta edição, o doclisboa apostou na capitalização do renovado interesse dos espectadores portugueses pelo documentário e conseguiu trazer às salas da Culturgest, do Cinema Londres e do Cinema São Jorge, um público muito numeroso e entusiasta. O documentário “foi assunto” e criou-se uma nova consciência da sua enorme riqueza, diversidade e potencialidades. O doclisboa apostou também na descoberta de novos territórios, na grande diversidade, e na vitalidade do cinema do real.
Em 2008 o festival teve como principais objectivos:
Mostrar ao público português filmes importantes e multi-premiados internacionalmente que ainda não chegaram às salas de Lisboa;
Permitir uma reflexão mais aprofundada sobre temas contemporâneos e de
actualidade;
Dar a conhecer de forma mais sistemática a cinematografia de outros países;
Organizar debates que mobilizem o público em torno de filmes importantes e de
temas transversais, presentes em várias obras.
-Programação-
Sexta-feira 21 de Novembro
>14H 30
Alone in Four Walls
de Alexandra Westmeier
85´ Alemanha 2007
Prémio doclisboa IPJ para melhor longa-metragem da Competição
Internacional
Uma viagem ao interior de um reformatório juvenil na Rússia onde estão presos jovens com menos de 15 anos condenados por vários tipos de delito: dos mais pequenos roubos aos mais graves homicídios. A maioria provém de famílias carenciadas e problemáticas, marcados por um clima de abusos físicos ou ausência parental e alcoolismo. Alone in Four Walls ouve atentamente o que as crianças têm a dizer, mas também procura retratar o meio de onde vêm.
>21H 30
Nacional 206
de Catarina Alves Costa
53’ Portugal 2008
Prémio AVID para melhor montagem
Fábrica de têxteis. Estrada Nacional 206, entre Guimarães e Famalicão, no Vale do Ave. À procura de testemunhos sobre os percursos escolares, encontramos o quotidiano e a rotina de uma fábrica que nunca pára, dia e noite, e dos que nela trabalham. O filme mostra uma empresa com oitenta anos, ainda nas mãos da terceira geração de familiares do Sr. Oliveira, o fundador. Com 1200 trabalhadores, exporta 80% da sua produção para a Alemanha, os EUA e o Japão produzindo tecido de grande qualidade para marcas como Armani e Hugo Boss. Dentro dos seus
corredores e maquinaria, seguimos o quotidiano e rotina dos trabalhadores que nos falam da escola, e do seu percurso profissional e pessoal.
Sábado 22 de Novembro
>15 H
Queria Ser
de Sílvia Firmino
75´ Portugal 2008
Prémio Sony para melhor primeira obra portuguesa
Uma escola primária em risco de fechar no interior de Portugal. Dez alunos, do primeiro ao quarto ano lectivo, numa mesma sala. Um filme que vai à procura de um programa de reforço à leitura e encontra a força, as ambições e os medos destas crianças.
>18H
Alone in Four Walls
de Alexandra Westmeier
85´ Alemanha 2007
Prémio doclisboa IPJ para melhor longa-metragem da Competição Internacional
Uma viagem ao interior de um reformatório juvenil na Rússia onde estão presos jovens com menos de 15 anos condenados por vários tipos de delito: dos mais pequenos roubos aos mais graves homicídios. A maioria provém de famílias carenciadas e problemáticas, marcados por um clima de abusos físicos ou ausência parental e alcoolismo. Alone in Four Walls ouve atentamente o que as crianças têm a dizer, mas também procura retratar o meio de onde vêm.
>21 H 30
0=6 Homeoestética
de Bruno de Almeida
60´ Portugal 2008
Menção Especial
Documentário sobre o movimento Homeostética, que surgiu em Lisboa nos anos 80 e foi constituído pelos artistas Fernando Brito, Ivo, Pedro Portugal, Pedro Proença, Manuel João Vieira e Xana. Utilizando o humor como estratégia de demarcação crítica, a Homeostética manteve sempre uma posição marginal de fortes influências Dadaístas e desenvolveu uma intensa produção que resultou em exposições, textos, manifestos, filmes, concertos e outras performances colectivas. Discretos nas suas realizações e desprezando olimpicamente a sua própria glorificação, os homeostéticos perderam em visibilidade externa o que vieram a ganhar em modo de existência. Para eles o sentido da vida encontrava-se na criação artística e a criação artística, por sua vez, permitia-lhes inventar novas possibilidades de vida.
Domingo 23 de Novembro
>15H
Nacional 206
de Catarina Alves Costa
53’ Portugal 2008
Prémio AVID para melhor montagem
Fábrica de têxteis. Estrada Nacional 206, entre Guimarães e Famalicão, no Vale do Ave. À procura de testemunhos sobre os percursos escolares, encontramos o quotidiano e a rotina de uma fábrica que nunca pára, dia e noite, e dos que nela trabalham. O filme mostra uma empresa com oitenta anos, ainda nas mãos da terceira geração de familiares do Sr. Oliveira, o fundador. Com 1200 trabalhadores, exporta 80% da sua produção para a Alemanha, os EUA e o Japão produzindo tecido de grande qualidade para marcas como Armani e Hugo Boss. Dentro dos seus
corredores e maquinaria, seguimos o quotidiano e rotina dos trabalhadores que nos falam da escola, e do seu percurso profissional e pessoal.
>18 H
Queria Ser
de Sílvia Firmino
75´ Portugal 2008
Prémio Sony para melhor primeira obra portuguesa
Uma escola primária em risco de fechar no interior de Portugal. Dez alunos, do
primeiro ao quarto ano lectivo, numa mesma sala. Um filme que vai à procura de um
programa de reforço à leitura e encontra a força, as ambições e os medos destas
crianças.
>21 H 30
Ruas da Amargura
de Rui Simões
111´ Portugal 2008
As Ruas da Amargura são povoadas de homens e de mulheres, de todas as idades, com carências afectivas, financeiras, problemas mentais, alcoolismo, tóxicodependência, ou simplesmente pessoas que chegaram a Portugal à procura de uma vida um pouco melhor. Do outro lado da Rua há um formigueiro de voluntários, assistentes sociais e técnicos diversos que constroem e mantêm estruturas de apoio, uns pensando em dias melhores, outros institucionalizando a ajuda sem acreditar que o fenómeno possa ter cura. Um trabalho muitas vezes ingrato e com muito pouco sucesso, devido, entre outras razões, à falta de coordenação.
Segunda 24 de Novembro
>14 h 30
Gravura
de Jorge Silva Melo
80´ Portugal 2008
Um documentário sobre a Gravura, a cooperativa de gravadores portugueses fundada em 1956 por um grupo de artistas. Através de quase três dezenas de depoimentos de intervenientes na cooperativa, retrata-se aqui a sua história, e as suas consequências, a sua origem nos movimentos de oposição à ditadura numa improvisada garagem de Algés. E sobretudo, a necessidade que os artistas sentiram de aprender em conjunto, de se organizar, aprender e ensinar ao mesmo tempo. Um momento único de camaradagem, aprendizagem, intercâmbio, um momento político na História das Formas.
>21 H 30
Bab Sebta
de Pedro Pinho e Frederico Lobo
110´ Portugal 2008
Grande Prémio Tobis para o melhor documentário português de longa-metragem Bab Sebta significa em árabe a porta de Ceuta e é o nome da passagem na fronteira entre Marrocos e Ceuta. É o local para onde convergem aqueles que, vindos de várias partes de Africa, procuram chegar à Europa. O filme Bab Sebta percorre quatro cidades ao encontro dos tempos da espera e das vozes desses viajantes.
O Segredo
de Edgar Feldman
25´ Portugal 2008
Prémio Tobis para o melhor documentário português de curta-metragem
António Dias Lourenço, hoje com 94 anos, comunista, relembra os anos de encarceramento no Forte de Peniche, durante a ditadura fascista em Portugal, focando-se no episódio da sua evasão em 1954. É essa fuga, de uma coragem física notável, que o filme pretende mostrar.
Absolutamente imperdível! De fio a pavio...

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