Infelizmente para nós, não pudemos estar presentes na acção de campanha do movimento de jovens alcobacenses pelo voto SIM no próximo referendo de 11 de Fevereiro. Soubemos entretanto que aqueles jovens conseguiram levar essa sua iniciativa a (muito) bom porto, facto que nos foi confirmado quer por pessoas lá presentes quer pelo elucidativo relato que nos foi enviado e que seguidamente aqui publicamos:
"Como sabem Sábado (03/02) aconteceu no bar Linha Verde (Casal da Areia - Alcobaça) uma sessão de esclarecimento com os movimentos Médicos Pela Escolha, Jovens Pelo SIM e SIM Alcobaça sobre o referendo de dia 11/02. Esta iniciativa teve a presença de mais de 60 pessoas e o debate surpreendeu pela positiva, visto que os diversos argumentos que foram apresentados permitiram um debate profundo que ajudou a elucidar alguns e algumas indecisos e indecisas. Algumas intervenções mereceram mesmo palmas da assistência. Os concertos que se seguíram foram também muito aplaudidos. Diana e Pedro fizeram furor com as suas músicas "pós-politicamente-correcto" e os Mezcal deixaram o auditório a dançar rock n' roll.
Foi nesse mesmo dia que o Não organizou também uma sessão de esclarecimento na Biblioteca Municipal de Alcobaça que não contou com mais de 10 presentes. Referimos esta acção, pois consideramos que temos de aprender com os erros dos outros movimentos. O Não organizou uma acção num local onde as pessoas não estão e, como se tornou óbvio, não vão, não tentando abrir o seu argumentário às dúvidas das populações e não conseguindo construir um caminho com os presentes. Na sala da biblioteca o painel de convidados fez intermináveis discursos, optando por um estilo próximo da palestra, que encaixa perfeitamente no perfil de quem apenas tem certezas infundadas e não debatidas. Pelo contrário o SIM Alcobaça apostou em estar onde as pessoas estão, distribuiu panfletos em locais públicos desafiando todos e todas a participar e organizou a sessão de maneira a permitir o máximo de discussão e de partilha de ideias. O pluralismo e a democracia assentam nisto mesmo: no debate franco e aberto, olhos nos olhos.
Durante a próxima semana vamos continuar a estar na rua com panfletos e informação para podermos informar sobre o que está em causa no referendo de dia 11/02.
Força para a recta fina!".
É claro que ficámos felizes com o êxito desta iniciativa e com a disponibilidade manifestada por aqueles jovens de continuar activamente a sua campanha até ao dia em que todos teremos obrigação de votar (preferencialmente SIM!), conseguindo também finalmente começar a levar a (muito) bom porto um dos mais graves problemas de saúde e justiça ainda existentes no nosso país. Até domingo, todos deveremos tentar (pelo menos) igualar a disponibilidade e o ânimo destes jovens em todos os locais onde estejamos e com todas as pessoas com quem contactemos. O caminho até 11 de Fevereiro é pelo voto SIM no referendo sobre a Despenalizaçãos da Interrupção Voluntária da Gravidez em nossa casa, na nossa rua, no nosso emprego, na nossa escola, na nossa aldeia, na nossa vila, na nossa cidade, na nossa freguesia, no nosso concelho, no nosso distrito, no nosso país: SIM!
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