Wednesday, November 28, 2007

TEATRO CLIP CONTINUA ATÉ 2 DE DEZEMBRO NO TEATRO TABORDA

Teatro-Clip de Carlos J. Pessoa no Teatro Taborda faz as suas últimas apresentações até domingo, 2 de Dezembro, todas as noites, sempre às 21 e 30. As interpretação são deAna Palma, Beatriz Portugal, Carla Bolito, Fernando Nobre, Iolanda Laranjeiro, Miguel Mendes, Miguel Damião, Maria João Vicente e Pedro Lacerda. Texto, Encenação e Concepção Plástica: Carlos J. Pessoa, Dramaturgia: David Antunes, Música (Composição e interpretação): Daniel Cervantes, Cenografia e Figurinos: Sérgio Loureiro, Desenho de Luz: Miguel Cruz, Fotografia: Marisa Cardoso, Design Gráfico: Paula Cardoso, Direcção de Produção: Maria João Vicente, Produção: Bruno Coelho, Raquel Paz, Assistência de Produção: Iria Menut, Operação de Som: João Carmo, Operação de Luz: Alexandre Costa, Miguel Cruz.
« Teatro-clip é a nova peça do Teatro da Garagem, escrita e encenada por Carlos J. Pessoa. O conceito formal que atravessa as diferentes histórias desta peça é, como se deduz do título, o conceito de clip, ou melhor, de video-clip. Um video-clip é um número musical acompanhado de imagens que suportam, interpretam, exemplificam ou contradizem esse número musical, socorrendo-se para isso de características, mais ou menos comuns, a todos os video-clips: o ritmo descontínuo e fragmentado das imagens (clip significa corte); a coexistência de diferentes planos temporais e de acção; a repetição de um leit-motiv; a urgência de uma mensagem iconográfica e sonora e de uma paisagem emocional que, embora ambíguas ou não directas, se apresentam e experienciam num curto espaço de tempo, num instante ou momento. «São estas ideias que conferem uma unidade formal e conceptual aos diferentes clips de Teatro-clip que, não obstante serem suficientemente autónomos entre si, apresentam, no entanto, um nexo comum, isto é, todos eles se constituem, de algum modo, como histórias de amor, através de um estilo que se aproxima mais do registo poético do que do registo dramático. Teatro-clip é, por isso e sobretudo, uma genealogia do que pode ser amar ou ter um projecto, que é outra forma de dizer, que o simples acto de viver e realizar acções constituem um acto de amor, mesmo que isso, às vezes, implique a morte, a espera, a ingenuidade, a angústia, a dúvida, a recusa, o êxito, a loucura desmedida e a surpresa de cada dia, que assegura a nossa existência aqui e agora. » (David Antunes, fonte: site do Teatro da Garagem).
O Teatro da Garagem fica no Teatro Taborda, na Costa do Castelo, 75, em Lisboa... E a verdade é que vale mesmo a pena assistir a este espectáculo. Vale?

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