BAZAR DAS MONJAS APRESENTA EXPOSIÇÃO DE POESIA EXPERIMENTAL DE A. S. MACATRÃO

O Bazar das Monjas situa-se mesmo no centro de Cós e tanto a Raquel como o Valdemar continuam a manter bem alta a sua aposta de o tornar um local (super) simpático e (muito) acolhedor. Todavia, essa aposta não se fica por aí, tal como demonstra a sua recente iniciativa de apresentar ao IPPAR um Projecto de Aproveitamento Local do Potencial Turístico do Covento de Santa Maria de Coz. Iniciativa com tanto de rara como de corajosa, que esperamos não fique esquecida na gaveta de (uma) qualquer secretária e seja pelo menos alvo de discussão e debate público, coisa mais rara e ainda mais corajosa num país em que a discussão e o debate quase apenas se resumem aos Donos da Bola...
Além de todo esse empenho em defesa da cultura e da vivência de uma das mais antigas freguesias do concelho de Alcobaça, o Bazar das Monjas tem também feito honra da sua disponibilidade como espaço expositivo e é já no próximo sábado, 2 de Dezembro, que nele será inaugurada uma (não menos rara e não menos corajosa) exposição. Sob a intitulação Poexia- Poesia Experimental de A S. Macatrão será isso mesmo o que estará exposto no Bazar das Monjas entre 2 e 17 de Dezembro: poesia experimental do nazareno Armando Sales Macatrão, digno companheiro criativo de outros notáveis cultores nacionais daquele género poético como Ana Hatherly, M. S. Lourenço ou Ernesto M. Melo e Castro. Armando Sales Macatrão dedica-se há várias décadas a várias vertentes da criação poética (lírica, experimental, científica, ficção) , tendo dado (mesmo) muito nas vistas quando em 21 de Março de 2004 exibiu no areal da praia da Nazaré o maior poema experimental desde sempre exibido no nosso país (fisicamente dimensionado em 85 metros de comprimento e 59 de largura).
A exposição Poexia exibirá no Bazar das Monjas uma selecção de poemas experimentais concebidos por Armando Sales Macatrão ao longo das últimas duas décadas, alguns dos quais ainda inéditos. A inauguração será às 15 horas de sábado 2 de Dezembro e a verdade nua e crua é que esta exposição justifica mesmo uma visita a Cós e ao Bazar das Monjas!