Sexta-feira, 19 de Setembro – Lisboa- Mosteiro dos Jerónimos
22h00 – Igreja do Mosteiro dos Jerónimos – entrada livre
22h00 – Igreja do Mosteiro dos Jerónimos – entrada livre
Orquestra Metropolitana de Lisboa
direcção: Pedro Amaral
direcção: Pedro Amaral
maestro assistente: Alberto Roque
realização técnica: CRFMW-Liège / Miso Studio
assistente informático-musical: Jean-Marc Sullon e Andre Bartetzki
operadores de osciladores: Ângela Lopes, Gilson Beck, Jaime Reis, José Luís Ferreira
Karlheinz Stockhausen – Mixtur 2003 (versão original) *
Karlheinz Stockhausen – Mixtur 2003 (versão original) *
Karlheinz Stockhausen - Gesang Der Jünglinge
Karlheinz Stockhausen - Mixtur 2003 (versão retrogradada) *
A Orquestra Metropolitana de Lisboa estreia em Portugal a emblemática obra Mixtur 2003, numa homenagem a Karlheinz Stockhausen, certamente um dos maiores génios da música do século XX, recentemente falecido. Neste concerto de abertura, a Orquestra Metropolitana de Lisboa, que colabora pela primeira vez com o Festival Música Viva, interpreta Mixtur 2003 nas duas versões (original e retrogradada). Neste concerto é também apresentada a histórica obra Gesang der Jünglinge, seguindo uma proposta programática definida pelo próprio compositor. Por ocasião da estreia mundial de MIXTUR 2003 no Festival de Salzburgo de 2006, Stockhausen escreveu nas notas de programa: “MIXTUR é o salto histórico da orquestra clássica para o Elektronisch Klangkörper (corpo sonoro electrónico; o termo alemão é utilizado para grandes ensembles como orquestras e coros).(...) O aspecto essencial de MIXTUR é a transformação do som familiar da orquestra num novo mundo sonoro encantatório. É uma experiência extraordinária ver e ouvir os instrumentistas tocar uma nota sustentada e simultaneamente perceber que este som se vai lentamente afastando de si próprio num glissando, a pulsação acelera e um maravilhoso novo espectro sonoro emerge. (...) MIXTUR foi a génese da música electrónica em tempo real que nestas quatro décadas se tem desenvolvido de múltiplas formas (...).”
Trata-se de um modo muito aliciante de inaugurar a 14ª edição de um evento que continua a assinalar uma justa e adequada presença da música culta contemporânea em Portugal. É de ir!
No comments:
Post a Comment