Precisamente um dia depois do concerto de abertura da décima-quinta edição do Cistermúsica-Festival de Música de Alcobaça, de que é director artístico desde 2002, o viloetista e compositor Alexandre Delgado volta a estar também em evidência no campo da escrita musical. O muito aguardo livro sobre Luís de Freitas Branco, concebido por Alexandre Delgado em parceria com Ana Telles e Nuno Bettencourt Mendes vai ser lançado pela Editorial Caminho na próxima segunda-feira, 21 de Maio, às 18.30 Horas, no foyer do Teatro Nacional de São Carlos. O livro será apresentado pelo musicólogo Rui Vieira Nery e será executado um excerto do Quarteto de Cordas de Luís de Freitas Branco pelo Quarteto Lacerda, que, aqui se recorda, interpretou integralmente esse belíssimo quarteto de cordas na Sala do Capítulo do Mosteiro de Alcobaça em 15 de Maio de 2005, durante o XIII Cistermúsica, que nesse ano comemorou também o cinquentenário do falecimento daquele importante compositor português do passado século.
O livro custa 25 euros, tendo 504 páginas e aqui deixamos uma sua motivadora síntese, recebida da Editorial Caminho: "Compositor de rara precocidade, Luís de Freitas Branco escreveu a sinfonia dramática Manfred aos quinze anos. Em 1910 lançou a grande pedrada no charco com o poema sinfónico Paraísos Artificiais, marco da introdução do Modernismo em Portugal. Legou às gerações futuras um sem-número de partituras imorredoiras, do poema sinfónico Vathek às quatro Sinfonias, do Concerto para Violino aos Madrigais Camonianos e a tantas outras obras ainda hoje pouco conhecidas do público melómano. Este livro convida a uma viagem quase labiríntica à descoberta de um dos maiores vultos da Cultura Portuguesa. É também uma obra de consulta obrigatória para todos aqueles, leigos ou especialistas, que desejem conhecer melhor a música de Luís de Freitas Branco, compreendê-la na sua riqueza ou simplesmente aprender a escutá-la.
Fruto de uma aprofundada investigação biográfica e musicológica, a presente obra traz à luz um manancial de informações inéditas, incluindo um conjunto de fotografias e documentos até há pouco inacessíveis, que transportam o leitor para um universo de verdadeira aristocracia musical como foi o de Luís de Freitas Branco, herdeiro em simultâneo das melhores tradições humanistas e responsável pela abertura da música portuguesa à modernidade".
Esperamos que cheguem alguns a Alcobaça...
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