-12º Festival de Jazz de Valado dos Frades-
De 7 a 16 de Maio
Dia 7, quinta
Água Quinteto de Carlos Martins
Carlos Martins, saxofone Bernardo Sassetti, piano André Fernandes, Guitarra Nelson Cascais, contrabaixo Alexandre Frazão, bateria.
Todos nós temos sempre algumas coisas que voluntária ou involuntariamente deixamos ficar na gaveta. Nestes últimos anos fui fazendo esboços de músicas que muitas vezes ficavam em suspenso, alguns com 10 anos (a idade do meu filho Benjamim). Por ter outros projectos ou por falta de tempo, estas músicas, que tinham já a sua identidade, não ganhavam forma definitiva. Algumas vezes eram experimentadas em concerto com diferentes músicos que traziam alguma ideia nova. Cada tema foi ganhando o seu espaço e criando o seu ambiente particular sedimentando-se com o tempo. Tal como cada um dos músicos foi imprimindo a sua voz ao longo dessas passagens criando um sentimento recíproco de pertença. E esta é para mim a diferença entre este disco e qualquer outro dos meus discos anteriores. A amizade, partilha, cumplicidade e experimentação, num processo temporal demorado, consolidaram um som colectivo respirado. A música, de que não falamos, é o veículo para expressar os sentimentos que me ligam desde sempre a estes músicos, insubstituíveis. O risco e a confiança trouxeram em estúdio o que faltava: a calma inquieta do Agora! Como em o sol verde das searas, que aprendi com a minha mãe, em quase todas estas músicas há, para mim, um espírito do Sul, de planície e água.
Carlos Martins. O CD Água foi considerado, pela critica especializada, o melhor cd de jazz nacional do ano de 2008.
Dia 8, sexta
Fefer/Barretto/Eisenstadt
Avram Fefer, saxofone tenor e clarinete baixo Carlos Barretto, contrabaixo Harris Eisenstadt, bateria.
No primeiro encontro de Carlos Barretto com estes dois músicos americanos, o saxofonista e clarinetista Avram Fefer e o baterista Harris Eisenstadt, uma certeza se garante à partida: a de que tradição e futuro se combinarão num jazz que se pretende vivo e em plena sintonia com o presente. Todos os três são compositores com perspectivas muito próprias e improvisadores inventivos, e todos os três são instrumentistas completos. Barretto é muito mais do que um ritmista as suas capacidades como construtor de edifícios musicais transcendem os vulgares papéis e funções do contrabaixo. Fefer é pródigo na expressão das complexidades da alma humana seja em que formato for (be bop, free jazz, trip-hop, jungle, drum 'n' bass, acid jazz, world jazz) e neste contexto não será diferente. Um estudioso das músicas de África, Eisenstadt é, por sua vez, o melhor exemplo de como o sentido de drive não exclui o uso do intelecto neste particular, entende a percussão num pequeno combo como Duke Ellington via o piano na sua orquestra. Muito, pois, há a esperar desta estreia...
Dia 9, Sábado
Quarteto de Desidério Lázaro
Desidério Lázaro, saxofones João Firmino, guitarra João Hasselberg, contrabaixo Artis Orubs, Bateria.
Desidério Lázaro é um dos novos talentos do jazz, em Portugal. O seu quarteto nasceu em Amsterdam, em meados de 2006, fruto de uma necessidade de expressão através de linguagens já familiares como o jazz e o rock. Assente em composições originais, esta banda rapidamente se tornou numa das referências do Conservatorium van Amsterdam, tendo representado a mesma no Dia Aberto, em 2007, e tocando regularmente na capital holandesa. Após bem sucedida tournée em Fevereiro de 2008, o seu Quarteto regressa, em 2009, aos palcos portugueses e com novas composições originais de música assumidamente jazz, com influências marcadas da música rock, e onde se escutam estilos de Joshua Redman, Branford Marsalis e Wayne Shorter.
De 7 a 16 de Maio
Dia 7, quinta
Água Quinteto de Carlos Martins
Carlos Martins, saxofone Bernardo Sassetti, piano André Fernandes, Guitarra Nelson Cascais, contrabaixo Alexandre Frazão, bateria.
Todos nós temos sempre algumas coisas que voluntária ou involuntariamente deixamos ficar na gaveta. Nestes últimos anos fui fazendo esboços de músicas que muitas vezes ficavam em suspenso, alguns com 10 anos (a idade do meu filho Benjamim). Por ter outros projectos ou por falta de tempo, estas músicas, que tinham já a sua identidade, não ganhavam forma definitiva. Algumas vezes eram experimentadas em concerto com diferentes músicos que traziam alguma ideia nova. Cada tema foi ganhando o seu espaço e criando o seu ambiente particular sedimentando-se com o tempo. Tal como cada um dos músicos foi imprimindo a sua voz ao longo dessas passagens criando um sentimento recíproco de pertença. E esta é para mim a diferença entre este disco e qualquer outro dos meus discos anteriores. A amizade, partilha, cumplicidade e experimentação, num processo temporal demorado, consolidaram um som colectivo respirado. A música, de que não falamos, é o veículo para expressar os sentimentos que me ligam desde sempre a estes músicos, insubstituíveis. O risco e a confiança trouxeram em estúdio o que faltava: a calma inquieta do Agora! Como em o sol verde das searas, que aprendi com a minha mãe, em quase todas estas músicas há, para mim, um espírito do Sul, de planície e água.
Carlos Martins. O CD Água foi considerado, pela critica especializada, o melhor cd de jazz nacional do ano de 2008.
Dia 8, sexta
Fefer/Barretto/Eisenstadt
Avram Fefer, saxofone tenor e clarinete baixo Carlos Barretto, contrabaixo Harris Eisenstadt, bateria.
No primeiro encontro de Carlos Barretto com estes dois músicos americanos, o saxofonista e clarinetista Avram Fefer e o baterista Harris Eisenstadt, uma certeza se garante à partida: a de que tradição e futuro se combinarão num jazz que se pretende vivo e em plena sintonia com o presente. Todos os três são compositores com perspectivas muito próprias e improvisadores inventivos, e todos os três são instrumentistas completos. Barretto é muito mais do que um ritmista as suas capacidades como construtor de edifícios musicais transcendem os vulgares papéis e funções do contrabaixo. Fefer é pródigo na expressão das complexidades da alma humana seja em que formato for (be bop, free jazz, trip-hop, jungle, drum 'n' bass, acid jazz, world jazz) e neste contexto não será diferente. Um estudioso das músicas de África, Eisenstadt é, por sua vez, o melhor exemplo de como o sentido de drive não exclui o uso do intelecto neste particular, entende a percussão num pequeno combo como Duke Ellington via o piano na sua orquestra. Muito, pois, há a esperar desta estreia...
Dia 9, Sábado
Quarteto de Desidério Lázaro
Desidério Lázaro, saxofones João Firmino, guitarra João Hasselberg, contrabaixo Artis Orubs, Bateria.
Desidério Lázaro é um dos novos talentos do jazz, em Portugal. O seu quarteto nasceu em Amsterdam, em meados de 2006, fruto de uma necessidade de expressão através de linguagens já familiares como o jazz e o rock. Assente em composições originais, esta banda rapidamente se tornou numa das referências do Conservatorium van Amsterdam, tendo representado a mesma no Dia Aberto, em 2007, e tocando regularmente na capital holandesa. Após bem sucedida tournée em Fevereiro de 2008, o seu Quarteto regressa, em 2009, aos palcos portugueses e com novas composições originais de música assumidamente jazz, com influências marcadas da música rock, e onde se escutam estilos de Joshua Redman, Branford Marsalis e Wayne Shorter.
Dia 10, Domingo Entrada Livre 17 h.
Mê Quintete
Bia Silva, voz Pedro Morais, saxofones Márcio Silvério, guitarra André Barroso, baixo Vitor Copa, bateria.
Dixienaza Jazz Band
Fábio Constantino, clarinete - Tiago Ferreira, trompete Joaquim Pequicho, sax Tenor Fábio Matias, trombone Mauro Constantino, sousafone Márcio Silvério, guitarra Vítor Copa, bateria.
Mê Quintet e Dixienaza Jazz Band são duas das formações que resultam do trabalho efectuado com a Academia Municipal das Artes da Nazaré, escola de Artes do Municipio. Num trabalho sustentado por já há alguns anos de direccionar parte das aulas de música para o jazz, é possível agora estes grupos apresentarem-se nos mais diversos acontecimentos nacionais e internacionais ligados a esta música. Este concerto destina-se em primeiro lugar às crianças, por isso é à tarde e tem entrada livre, mas o apelo vai para os pais virem acompanhar os seus filhos e desfrutarem também de uma boa tarde com jazz, que os nossos jovens já bem o desenvolvem e improvisam.
Dia 14, Quinta
Quarteto de Júlio Resende
Júlio Resende, Piano Perico Sambeat, saxofone alto Masa Kamaguchi, contrabaixo João Lobo, bateria.
Este Quarteto tem como repertório fundamental composições originais de Júlio Resende, bem como a recriação de standards do Jazz ou provenientes de outras esferas musicais como a música Pop ou Rock. No universo sonoro deste Quarteto confluem influências que vão da música erudita (como Chopin ou Bach) ao Funk (como James Brown). Como produto final o Júlio Resende Quarteto tem para oferecer uma sonoridade ricamente matizada que afirma a sua unidade e identidade no Jazz. Todos estes parâmetros encontram a sua síntese no disco "Da Alma" (Clean Feed) considerado um dos 3 melhores discos de Jazz de 2007 pela revista especializada Jazz.pt, e tem recebido os melhores elogios quer da crítica nacional, quer internacional. Júlio Resende começou a tocar piano aos quatro anos de idade. Depois do Conservatório inicia os estudos de Jazz em 2000 com o contrabaixista e pedagogo Zé Eduardo. Leccionou o curso de Piano-Jazz na Escola JBJazz em Lisboa em 2006/2007. Leccionou também em vários Workshop de Jazz. É Mestrando da Universidade de Aveiro em Música Performance, com uma tese sobre improvisação. Licenciado em Filosofia.
Mê Quintete
Bia Silva, voz Pedro Morais, saxofones Márcio Silvério, guitarra André Barroso, baixo Vitor Copa, bateria.
Dixienaza Jazz Band
Fábio Constantino, clarinete - Tiago Ferreira, trompete Joaquim Pequicho, sax Tenor Fábio Matias, trombone Mauro Constantino, sousafone Márcio Silvério, guitarra Vítor Copa, bateria.
Mê Quintet e Dixienaza Jazz Band são duas das formações que resultam do trabalho efectuado com a Academia Municipal das Artes da Nazaré, escola de Artes do Municipio. Num trabalho sustentado por já há alguns anos de direccionar parte das aulas de música para o jazz, é possível agora estes grupos apresentarem-se nos mais diversos acontecimentos nacionais e internacionais ligados a esta música. Este concerto destina-se em primeiro lugar às crianças, por isso é à tarde e tem entrada livre, mas o apelo vai para os pais virem acompanhar os seus filhos e desfrutarem também de uma boa tarde com jazz, que os nossos jovens já bem o desenvolvem e improvisam.
Dia 14, Quinta
Quarteto de Júlio Resende
Júlio Resende, Piano Perico Sambeat, saxofone alto Masa Kamaguchi, contrabaixo João Lobo, bateria.
Este Quarteto tem como repertório fundamental composições originais de Júlio Resende, bem como a recriação de standards do Jazz ou provenientes de outras esferas musicais como a música Pop ou Rock. No universo sonoro deste Quarteto confluem influências que vão da música erudita (como Chopin ou Bach) ao Funk (como James Brown). Como produto final o Júlio Resende Quarteto tem para oferecer uma sonoridade ricamente matizada que afirma a sua unidade e identidade no Jazz. Todos estes parâmetros encontram a sua síntese no disco "Da Alma" (Clean Feed) considerado um dos 3 melhores discos de Jazz de 2007 pela revista especializada Jazz.pt, e tem recebido os melhores elogios quer da crítica nacional, quer internacional. Júlio Resende começou a tocar piano aos quatro anos de idade. Depois do Conservatório inicia os estudos de Jazz em 2000 com o contrabaixista e pedagogo Zé Eduardo. Leccionou o curso de Piano-Jazz na Escola JBJazz em Lisboa em 2006/2007. Leccionou também em vários Workshop de Jazz. É Mestrando da Universidade de Aveiro em Música Performance, com uma tese sobre improvisação. Licenciado em Filosofia.
Dia 15, Sexta
Quinteto de Paulo Gomes com Eric Vloeimans
Paulo Gomes, piano Eric Vloeimans, Trompete Jesus Santandreu, Saxofones e Clarinete Pedro Barreiros, Contrabaixo Leandro Leonet, Bateria.
Com a intenção de formar um novo projecto, e tocar sobretudo a música que escreve, Paulo Gomes reúne neste quinteto alguns dos melhores instrumentistas do Jazz em Portugal, Espanha e Holanda: Pedro Barreiros, Leandro Leonet, e Jesus Santandreu. Como solista convidado, Eric Vloeimans, é um dos mais respeitados trompetistas no Jazz Europeu. O seu estatuto é confirmado pelos músicos com quem já trabalhou, como:Mercer Ellington, John Taylor, Marc Johnson, Peter Erskine, The Rotterdam Philharmonic Orchestra, Jasper van 't Hof, Han Bennink, Furio di Castri, Charlie Mariano, Nguyên Lê, Jimmy Haslip, Jarmo Savolainen, Philippe Catherine, Joey Baron, Lars Danielsson, Michael Moore, em concertos por toda a Europa, Indonésia, China, Médio Oriente, África do Sul e Japão.
Sobre o líder do grupo:
Das muitas colaborações em concertos e gravações, destacam-se: Quinteto de Fátima Serro (com Eduardo Santos); Conferência dos Sons (com Fátima Serro, Rolf Delfos, Carlos Bica, Bruno Pedroso); Maria Viana (com Zé Eduardo, Art Themen, Jorge Reis, Herb Geller, Sheila Jordan); Peter King Quartet; Orquestra Metropolitana de Lisboa (Trio de piano + orq.sinfónica); Kiko; Trupe Vocal; Barcelona / Porto Quartet; Matt Wates Sextet (com Martin Shaw); Paulo Gomes eNsEmble (o seu decateto com Henry Lowther, Rolf Delfos); Fátima Serro / Paulo Gomes (com Julian Arguelles). Desde o início dos anos 90, participou em inúmeros festivais de jazz, em Portugal, Espanha, Alemanha, Bélgica e Holanda.
Quinteto de Paulo Gomes com Eric Vloeimans
Paulo Gomes, piano Eric Vloeimans, Trompete Jesus Santandreu, Saxofones e Clarinete Pedro Barreiros, Contrabaixo Leandro Leonet, Bateria.
Com a intenção de formar um novo projecto, e tocar sobretudo a música que escreve, Paulo Gomes reúne neste quinteto alguns dos melhores instrumentistas do Jazz em Portugal, Espanha e Holanda: Pedro Barreiros, Leandro Leonet, e Jesus Santandreu. Como solista convidado, Eric Vloeimans, é um dos mais respeitados trompetistas no Jazz Europeu. O seu estatuto é confirmado pelos músicos com quem já trabalhou, como:Mercer Ellington, John Taylor, Marc Johnson, Peter Erskine, The Rotterdam Philharmonic Orchestra, Jasper van 't Hof, Han Bennink, Furio di Castri, Charlie Mariano, Nguyên Lê, Jimmy Haslip, Jarmo Savolainen, Philippe Catherine, Joey Baron, Lars Danielsson, Michael Moore, em concertos por toda a Europa, Indonésia, China, Médio Oriente, África do Sul e Japão.
Sobre o líder do grupo:
Das muitas colaborações em concertos e gravações, destacam-se: Quinteto de Fátima Serro (com Eduardo Santos); Conferência dos Sons (com Fátima Serro, Rolf Delfos, Carlos Bica, Bruno Pedroso); Maria Viana (com Zé Eduardo, Art Themen, Jorge Reis, Herb Geller, Sheila Jordan); Peter King Quartet; Orquestra Metropolitana de Lisboa (Trio de piano + orq.sinfónica); Kiko; Trupe Vocal; Barcelona / Porto Quartet; Matt Wates Sextet (com Martin Shaw); Paulo Gomes eNsEmble (o seu decateto com Henry Lowther, Rolf Delfos); Fátima Serro / Paulo Gomes (com Julian Arguelles). Desde o início dos anos 90, participou em inúmeros festivais de jazz, em Portugal, Espanha, Alemanha, Bélgica e Holanda.
Dia 16, Sábado
Paulo Gaspar & Friends - "Tributo a Benny Goodman"
Paulo Gaspar, Clarinete; Jeffery Davis, Vibrafone; Oscár Graça, Piano; Eduardo Lopes, bateria.
O Festival de Jazz do Valado dos Frades lançou o desafio ao clarinetista Paulo Gaspar para recriar o repertório de um dos Quartetos de Jazz mais conhecidos da história desta música, o Benny Goodman Quartet formado por Benny Goodman, clarinete; Lionel Hampton, vibrafone; Teddy Wilson, piano e Gene Krupa, bateria. Será uma estreia absoluta no ano em que se comemora os 100 anos do nascimento do clarinetista mais famoso da história do Jazz.
Benny (Benjamin David) Goodman nasceu em Chicago, Illinois, a 30 de Maio de 1909. Os concertos de Goodman trouxeram uma nova audiência e um novo nível de reconhecimento ao jazz. Enquanto na comunidade do jazz, da qual foi uma figura proeminente durante décadas, ficou conhecido como o Rei do Swing; a sua grandeza marcou também a música erudita, tornando-se o primeiro músico de jazz a ser reconhecido pelas interpretações de reportório erudito do seu instrumento. Tocou e gravou com alguns dos melhores maestros e mais importantes orquestras do seu tempo, para além dos muitos grupos e músicos históricos com os quais partilhou milhares de concertos e centenas de gravações que lhe valeram inúmeros prémios e amplo reconhecimento a nível mundial. Numa época em que negros e brancos não tocavam juntos, Goodman foi o primeiro líder a juntar negros e brancos na mesma banda, esta acção podia ter comprometido a sua própria carreira, já que, nessa época a integração racial não era um conceito muito popular nos EUA. No entanto, em Agosto de 1936 surgiu o Benny Goodman Trio, com Teddy Wilson (piano) e Gene Krupa (bateria), que passaria a quarteto com a chegada de Lionel Hampton (vibrafone). O sucesso deste quarteto foi imediato, tornando-se também num símbolo de integração racial.
Paulo Gaspar & Friends - "Tributo a Benny Goodman"
Paulo Gaspar, Clarinete; Jeffery Davis, Vibrafone; Oscár Graça, Piano; Eduardo Lopes, bateria.
O Festival de Jazz do Valado dos Frades lançou o desafio ao clarinetista Paulo Gaspar para recriar o repertório de um dos Quartetos de Jazz mais conhecidos da história desta música, o Benny Goodman Quartet formado por Benny Goodman, clarinete; Lionel Hampton, vibrafone; Teddy Wilson, piano e Gene Krupa, bateria. Será uma estreia absoluta no ano em que se comemora os 100 anos do nascimento do clarinetista mais famoso da história do Jazz.
Benny (Benjamin David) Goodman nasceu em Chicago, Illinois, a 30 de Maio de 1909. Os concertos de Goodman trouxeram uma nova audiência e um novo nível de reconhecimento ao jazz. Enquanto na comunidade do jazz, da qual foi uma figura proeminente durante décadas, ficou conhecido como o Rei do Swing; a sua grandeza marcou também a música erudita, tornando-se o primeiro músico de jazz a ser reconhecido pelas interpretações de reportório erudito do seu instrumento. Tocou e gravou com alguns dos melhores maestros e mais importantes orquestras do seu tempo, para além dos muitos grupos e músicos históricos com os quais partilhou milhares de concertos e centenas de gravações que lhe valeram inúmeros prémios e amplo reconhecimento a nível mundial. Numa época em que negros e brancos não tocavam juntos, Goodman foi o primeiro líder a juntar negros e brancos na mesma banda, esta acção podia ter comprometido a sua própria carreira, já que, nessa época a integração racial não era um conceito muito popular nos EUA. No entanto, em Agosto de 1936 surgiu o Benny Goodman Trio, com Teddy Wilson (piano) e Gene Krupa (bateria), que passaria a quarteto com a chegada de Lionel Hampton (vibrafone). O sucesso deste quarteto foi imediato, tornando-se também num símbolo de integração racial.
Os concertos são às 22 horas, excepto dia 10, na Sala da Biblioteca de Instrução e Recreio.
Organização: Biblioteca de Instrução e Recreio
Direcção Artística: Adelino Mota
É, sem dúvida, um dos mais importantes e imperdíveis eventos culturais do centro do país.
É de ir! A tudo! Sem perder pitada...
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