Thursday, February 01, 2007

CONVERSA E CONCERTOS PELO SIM A 3 DE FEVEREIRO, NO CASAL DA AREIA, NO BAR LINHA VERDE

É com muito agrado que aqui noticiamos que os jovens promotores do movimento Sim.Alcobaça continuam a tentar levar a água ao seu moinho, que é, nem mais nem menos, fazer campanha pelo voto SIM à Despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez no próximo referendo de 11 de Fevereiro junto dos jovens do concelho de Alcobaça. Sabemos que essa luta não tem sido nada fácil, mas já nos apercebemos de que esse grupo de jovens alcobacenses continua decidido a levar a sua luta até ao fim a que destina! Esse grupo de cidadãs e cidadãos de Alcobaça protagonizará na noite do próximo sábado, 3 de Fevereiro, a sua primeira grande acção desta campanha, organizado o evento Conversa e Concertos Pelo Sim, que terá lugar a partir das 22 horas, no Casal da Areia, no bar Linha Verde. Nessa noite de luta pelo voto SIM em 11 de Fevereiro, os jovens do Sim.Alcobaça associam-se ao Movimento Jovens Pelo Sim e ao Movimento Médicos Pela Escolha, organizando naquele local um Concerto e um Debate Pelo Sim. Não se sabendo ainda quem actuará naquele concerto, pode já adiantar-se que o seu painel de participantes incluirá Inês Vinagre (do Sim.Alcobaça), Pedro Rodrigues (Jovens Pelo Sim) e Teresa Martins (Médicos Pela Escolha), sendo moderado por Ricardo Moreira (do Sim.Alcobaça). Espera-se que compareçam e marquem presença muitos interessados nesta questão e que o debate seja mobilizador para o voto SIM em 11 de Fevereiro!
Podemos entretanto aqui divulgar em primeiríssima mão o Manifesto concebido pelo Movimento Sim.Alcobaça para apoio à sua campanha a favor de uma votação convincente (50%+1) a favor da Despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez no referendo de 11 de Fevereiro. Reza assim esse Manifesto:

Decisão sem Prisão!
É já no próximo dia 11 de Fevereiro que as portuguesas e os portugueses vão decidir, em referendo nacional, se aceitam ou não que uma mulher possa ser sujeita a uma pena de prisão por ter feito aborto. Será que uma mulher, depois de ter tomado a dolorosa decisão de interromper a sua gravidez, deverá ainda passar por um humilhante e mediático julgamento,
podendo mesmo ser condenada a cumprir uma pena até três anos? Nós acreditamos que o estigma subjacente à interrupção voluntária da gravidez (IVG) é essencialmente reflexo dos conflitos morais e sociais implicados na escolha e não no acto em si. Assim, acreditamos que ninguém toma uma tão séria decisão de ânimo leve, e é por isso que acreditamos no direito da mulher à escolha. Defendemos, obviamente, a melhoria do acesso ao planeamento familiar, a
promoção da educação sexual e dos direitos reprodutivos, bem como o acompanhamento médico e psicossocial dos pais, para que nunca se confunda IVG com contracepção. Mas sabemos que todas estas melhorias não irão pôr fim ao aborto clandestino.
Estamos solidárias(os) com todas as mulheres que já abortaram e com aquelas que são forçadas, pelas circunstâncias, a fazê-lo; sabemos que quem tem dinheiro pode recorrer ao aborto no estrangeiro e que quem não o tem se sujeita aos perigos da clandestinidade e dos abortos de vão-de-escada. Queremos mais dignidade e respeito para com as mulheres. Compreendemos a importância do dia 11 de Fevereiro e o relevo que o seu resultado terá para o país, a região e cada um de nós, pelo que dizemos: SIM Alcobaça!
Recordamos que o Movimento Sim.Alcobaça dispõe já de um blogue, cujo endereço é: http://www.sim-alcobaca.blogspot.com, podendo ser contactado pelo e-mail: sim.alcobaca@gmail.com ou pelos telemóveis 96 316 82 03 (Ricardo Moreira) e 96 477 99 75 (Inês Vinagre)

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