Quando me perguntam qual é o melhor exemplar da minha discoteca, respondo imediatamente que é um disco da Deutsche Grammophon em que a genial Wiener Philharmoniker interpreta a Sinfonia nº 4 em Mi menor Op. 98 de Johannes Brahms, sob a direcção do não menos genial maestro alemão Carlos Kleiber, recentemente falecido. Esse disco foi gravado em Março de 1980 na mítica e notável Grosser Saal do Musikverein, em Vienna, onde eu mesmo já tive o raro e inesquecível privilégio de assistir a um (outro) concerto em Maio de 2002, e é um daqueles divinos exemplos de como uma obra de arte consegue fazer um agnóstico da minha estirpe subir quase literalmente aos céus! (seja lá isso o que for...).
Amanhã, sexta-feira, 2 de Fevereiro, inicia-se às 21 horas no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, uma interessantíssima Integral das Sinfonias de Brahms, proporcionada pela Orquestra Sinfónica Portuguesa do Teatro Nacional de São Carlos. Nesse concerto inaugural daquela retrospectiva, aquela orquestra será dirigida pelo maestro Tomas Netopil, sendo o Coro do Teatro Nacional de São Carlos simultaneamente dirigido pelo seu actual maestro titular Giovanni Andreoli. Resta aqui escrever o principal, ou seja, que as composições interpretadas nesse concerto serão a Sinfonia nº 1 em Dó menor Op. 68 de Johannes Brahms e a Sinfonia nº 4 para coro e orquestra de Charles Ives, esta última em estreia absoluta no nosso país. Será certamente um concerto imperdível!
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