É homenageando Andrés Segóvia, figura central da guitarra do século XX e de quem se assinala em 2007
O guitarrista croata Dejan Ivanovic nasceu em Tuzla, Bósnia-Herzegovina em 1976, iniciando os seus estudos de guitarra com 8 anos de idade. Estudou com Predrag Stankovic e Vojislav Ivanovic na Escola Primária e Secundária de Música, e com Darko Petrinjak na Academia de Música de Zagreb (Croácia). Participou nos “master classes” de John Duarte, Thomas Müller-Pering, Elliot Fisk, Gilbert Biberian, Costas Cotsiolis, Roland Dyens (guitarra), Walter Despalj (violoncelo), Michael Steinkühler (viola de gamba) e Igor Lesnik (percussão).
A sua carreira profissional começou simultaneamente com os seus estudos superiores (1994-1998). Até agora, actuou nalguns dos mais prestigiosos Festivais de Música, destacando-se o Festival Spoleto (convidado pessoalmente pelo maestro Gian Carlo Menotti), o Festival de Verão de Edimburgo, o Festival da Costa do Estoril, e nas comemorações do Porto – Cidade Europeia de Cultura. Actuou também integrado em vários conjuntos de música de câmara: com o flautista Vasco Gouveia, o violoncelista Pavle Zajcev, o guitarrista Masakazu Tokutake, a soprano Ana Ester Neves (“Die Schöne Müllerin”, de Franz Schubert), e o Quarteto de Cordas “Lyra”.
Foi o vencedor do 1º Prémio e do Prémio especial para Melhor Interpretação de Música Espanhola no 13º Concurso Internacional de Guitarra “Doña Infanta Cristina”, em Madrid (1998); foi também 1º Prémio do 3º Concurso Internacional “Sinaia 98”, na Roménia; 1º Prémio do 17º Certame Internacional de Guitarra Andrés Segóvia, em Herradura, Espanha (2001); 1º Prémio e Prémio do Público no 35º Certame Internacional de Guitarra Francisco Tarrega, em Benicàssim, Espanha (2001) e 1º Prémio do 4º Concurso Internacional “Arhanes”, na ilha de Creta, Grécia (2005).
Interpretando e falando de um vulto como Segóvia recordo sempre também outra reverencial figura da guitarra espanhola, Narciso Yepes, e uma sua tão curta quanto genial frase em catalão perpetuada em 1998 numa placa situada na entrada de um dos mais notáveis auditórios que conheço, o Auditório Nacional de Andorra, em Ordino: "L'art és el somriure de Déu". Estes recitais de Dejan Ivanovic no 25º Música em Leiria afiguram-se-me como duas memoráveis oportunidades de presenciar música tão celestial quanto o possível, não é?
Thursday, June 07, 2007
GUITARRISTA CROATA DEJAN IVANOVIC HOMENAGEIA ANDRÉS SEGÓVIA EM DOIS RECITAIS DO 25º FESTIVAL MÚSICA EM LEIRIA
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