JOSÉ CARDOSO PIRES, DE MÃO PENSADA, NOS 10 ANOS DA SUA MORTE: NO CENTRO CULTURAL DE BELÉM

Nos 10 anos da sua morte

JOSÉ CARDOSO PIRES, DE MÃO PENSADA

CENTRO CULTURAL DE BELÉM

26 de Outubro de 2008
14h30 - Leituras Sala Almada Negreiros - entrada livre até máximo da sua lotação
António Mega Ferreira 14h30

Inês Pedrosa 14h45

José Eduardo Agualusa 15h15

Mário de Carvalho 15h45

Lídia Jorge 16h15

17h15 - Conferência Sala Almada Negreiros - entrada livre até máximo da sua lotação
João Lobo Antunes Memória e Auto-Ficção
18h30 - Filme Sala Almada Negreiros - entrada livre até máximo da sua lotação
O Delfim

Realização- Fernando Lopes, baseado na obra de José Cardoso Pires, 2002 - 83’

(Argumento de Vasco Pulido Valente, com Rogério Samora e Alexandra Lencastre)

Exposição - entrada livre

Ilustrações de João Abel Manta para O Dinossauro Excelentíssimo, (1972)

Foyer da Sala Almada Negreiros

Consultor: João Paulo Cotrim

"Nenhum texto de José Cardoso Pires (Peso, Castelo Branco, 2 de Outubro de 1925 – Lisboa, 26 de Outubro de 1998), romance ou crónica, conto ou ensaio é um texto qualquer. A escrita depurada e o poder de observação abrem para profundíssimas reflexões em torno do ser português, do viver Lisboa, da experiência literária, enfim, da humaníssima condição. Provou as matemáticas, mas trocou-as pela marinha. Ensaiou o exílio e a emigração, mas regressou sempre a Lisboa. O seu percurso fica marcado por uma relação permanente com o jornalismo, tendo mesmo dirigido a revista Almanaque, na década de 1950, o célebre suplemento & etc, do Jornal do Fundão, ou outro não menos importante, A Mosca, do Diário de Lisboa. Vários foram os seus romances marcantes (O Delfim, 1968; Balada da Praia dos Cães, 1982; Alexandra Alpha, 1987), mas a sua obra inclui ainda contos (A República dos Corvos, 1988), ensaios (Cartilha do Marialva, 1960), crónicas (A Cavalo no Diabo, 1994), sátira (Dinossauro Excelentíssimo, com ilustrações de João Abel Manta) ou essa singular «viagem à desmemória» que é De Profundis, Valsa Lenta (1997) e um hino de amor à capital, Lisboa Livro de Bordo (1997), o qual mostra ainda outros amores: a música, a pintura, o cinema. José Fonseca e Costa passou a filme Balada da Praia dos Cães e Fernando Lopes O Delfim".

Uma memória que urge manter sempre presente! É de ir!